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Sindicato denuncia clubes e Paulistão pode começar desfalcado

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O não pagamento de salários, direitos de imagem e outras verbas pode mexer com as três primeiras divisões do Campeonato Paulista de 2017. É que o Sapesp (Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo) notificou, há uma semana, a Federação Paulista de Futebol com relação à nova ordem imposta pela Lei de Responsabilidade Fiscal e Financeira do esporte.

“Já que o TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) não cumpre com as previsões existentes no próprio regulamento da federação, não nos restou outra alternativa se não cobrar que ela não aceite a participação de clubes com pendências salariais com atletas”, afirma Rinaldo Martorelli, presidente do sindicato.

A notificação comprova que as denúncias contra Portuguesa, Santo André, São José, Taubaté, Grêmio Barueri, União Barbarense, Independente e Penapolense sequer foram autuadas pelo TJD ao longo dos estaduais deste ano. O Santo André, por exemplo, está na Série A-1, enquanto a Portuguesa disputa a A-2.

“Esses times não podem jogar enquanto não pagarem”, acrescenta Martorelli, admitindo ainda que outros clubes também se encontram na mesma condição. O sindicato juntou uma relação de mais de 490 ações trabalhistas de atletas discutindo principalmente a falta de pagamentos de salários.

A lista inclui clubes grandes, como Palmeiras e Ponte Preta, da Série A do Brasileiro, e o Guarani, que acaba de subir para a Série B. Juventus, Bragantino, Comercial, Batatais, Internacional de Limeira, Tupã, Ferroviária, Santacruzense, América, Monte Azul, Marília, Noroeste, entre outros, estão em débito.

“A gente não quer tirar os clubes das competições. A intenção é que eles paguem e se mantenham em dia”, finaliza Martorelli, preocupado com a situação do Batatais, que disputou a Série A-2. “São 27 ações. O elenco inteiro ficou sem receber salário.”

 

Fonte: Yahoo

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