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Dunga aceita vaias e refuta pedir demissão

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A torcida voltou a vaiar a Seleção Brasileira, assim como havia feito no empate por 0 a 0 com a Argentina, em Belo Horizonte, pelas Eliminatórias à Copa de 2010. Após novo empate sem gols, desta vez contra a Bolívia, no Engenhão, o técnico Dunga não rebateu as críticas e concordou com a manifestação dos fãs após a partida desta quarta-feira. Ele ainda negou que irá pedir demissão em virtude da pressão enfrentada.

"Vaiar é normal quando não se joga bem e não se vence. A vitória sobre o Chile criou uma expectativa. É normal, é a forma que o torcedor tem de protestar", ressaltou Dunga, para quem os torcedores foram ao Engenhão com a expectativa de nova vitória chamativa, como os 3 a 0 sobre o Chile do último domingo, em Santiago.

"Não conseguimos repetir a mesma atuação, dar velocidade ao jogo. O adversário marcou bem e a gente não achou uma forma de superá-lo e ir até o gol", completou.

O auxiliar técnico Jorginho manteve o discurso de Dunga na saída do estádio. "A gente entende as vaias da torcida. Esperávamos uma grande partida, o que não aconteceu. A torcida quer jogo, quer os dois times atacando o tempo todo, buscando o gol. Mas em alguns momentos ela precisa ser mais paciente. Nosso time correu muito", analisou.

Em meio a novo rompimento com a torcida, Dunga voltou a afirmar que permanece no cargo. Até segunda ordem do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira.

"Não vou pedir para sair. Vou continuar meu trabalho e o que combinei com o presidente (Teixeira)", disse Dunga. "Não vamos desistir nunca, aceitamos o convite do presidente e vamos até o fim", reiterou Jorginho.
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