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Dom Jacinto Brito declara que a fé incomoda e vê nos jovens a esperança do país

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“Os jovens são a esperança para nós” e a “fé incomoda”, declarou o arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito, em entrevista ao Notícia da Manhã, desta quarta-feira (28).  Ele disse ainda que a Igreja em Teresina tem uma parcela jovem muito significativa e que a intolerância religiosa deve continuar sendo combatida em 2017.

Dom Jacinto relembrou os momentos em que Jesus Cristo foi morto por causa da grande Fé que vivia em seu coração, e que ele pregava por onde caminhava. 

“A intolerância religiosa significa que a Fé está incomodando. Ninguém pode ser discriminado, morto ou perseguido em nome da Fé. Isso é sinal de que a fidelidade em Jesus Cristo permanece, não se diluiu nesses 2 mil anos”, afirma. 

Sobre a esperança nos jovens, o arcebispo destacou que eles estão presentes em vários espaços da Igreja, de maneira voluntária, pregando a Fé seja através da música, catequese ou obras sociais. 

"A igreja de Teresina tem uma parcela jovem muito significativa. Temos comunidades onde quase todas as lideranças são jovens, estão à frente dos mais diversos trabalhos e na música. Isso atrai outros jovens seja catequese, em obras sociais, em trabalhos em hospitais ou aos encarcerados. Os jovens são a esperança e uma responsabilidade para nós", disse o arcebispo.

Na Arquidiocese de Teresina, que contempla 29 municípios com 88 paróquias, Dom Jacinto está há cinco anos comandando mais de 1 milhão de fies. Ele também fala sobre essa experiência. "Para mim, sobretudo, é uma graça. Ser arcebispo de Teresina é um privilégio, no sentido de ter uma igreja muito viva e participativa”, ressaltou. 

Em 2017, a igreja comemora o ano mariano e os 300 anos do aparecimento da imagem de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo, e os 100 anos das aparições de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal. 

“O redentor nesse tempo natalino veio ao mundo por Maria. Foi ela quem o deu a condinção humana, sem a participação de nenhum homem; ela, humanamente falando, é a única responsável pela humanidade de Jesus. É tão belo pensar que o coração de Cristo, como o nosso, bateu com o coração da mãe durante nove meses. Que a carne de Cristo é a carne de Maria. Que o sangue de Cristo é o sangue de Maria”, explicou o arcebispo sobre a importância de Maria e do ano mariano.

 

 

Carlienne Carpaso e Graciane Sousa 
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