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Homem que prometeu repetir chacina de Campinas alega transtorno bipolar

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Em publicação no Facebook, homem disse que repetiria chacina de Campinas (Foto: Fábio Junior/EPTV)

O homem preso em Jaboticabal (SP) por ameaçar de morte a ex-mulher, duas juízas e uma promotora de Justiça disse à Polícia Civil que sofre de transtorno bipolar e que misturou a medicação controlada com cerveja, antes de publicar as mensagens no Facebook.

Rodrigo Nomura Guerreiro, de 43 anos, foi preso em casa nesta quarta-feira (4) quando fazia mais uma postagem na internet. Ele estava sendo monitorado pelos investigadores e, segundo o delegado Wanderley Elenilton Gonçalves Santos, confessou o crime.

“Depois que ele ficou tranquilo, quando caiu em si, disse que estava arrependido. Ele contou que sofre de transtorno bipolar desde 2008 e, desde então, faz tratamento com um médico em Jaboticabal, mas não apresentou nenhum laudo ou atestado”, afirmou o delegado.

Guerreiro disputa a guarda do filho de 10 anos com a ex-mulher – ela e o menino moram nos Estados Unidos, de acordo com o delegado. Em postagens no Facebook, o ex-marido disse que invadiria o Fórum, mataria várias pessoas e cometeria suicídio em seguida.

Rodrigo Nomura Guerreiro, de 43 anos, foi preso em casa em Jaboticabal (Foto: Fábio Júnior/EPTV)

Em outra publicação, Guerreiro afirmou que repetiria a chacina ocorrida em Campinas (SP) durante o réveillon, quando Sidnei Ramis de Araujo, de 46 anos, invadiu a casa da família da ex-mulher, matou 12 pessoas – entre elas o filho, de 8 anos – e se suicidou.

“Ele alegou que tomou dois medicamentos controlados com cerveja, e estava bastante agressivo. Na verdade, ele envolveu todo mundo, começou a ameaçar todo mundo. Quem aparecia na frente, ele ameaçava. Até nós, policiais, fomos ameaçados”, disse Santos.

O delegado afirmou que Guerreiro ainda não tem advogado constituído. Ele deve responder pelos crimes de injúria, ameaça e coação no curso do processo, quando se intervém em processo judicial utilizando violência ou ameaça.

O homem permanece no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Taiúva (SP) e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, ou seja, até o julgamento. O delegado disse que tem 10 dias para registrar o depoimento das vítimas, antes de encerrar o inquérito.


Fonte: G1

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