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Na Alepi, governador diz que prefere 'apanhar' e garante que prioridade é gerar emprego

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Ao discursar por mais de uma hora na tribuna da Assembleia Legislativa, o governador Wellington Dias (PT) mandou recados aos adversários e garantiu que sua prioridade número um em 2017 é a geração de emprego. 

Como nos anos anteriores, ele preferiu não ler a mensagem por escrita, confiou no gogo. Iniciou brincando com a vice-governadora afirmando que a parceria entre eles era como casamento: “na alegria e na dor”. Em seguida, com voz embargada, ele pediu licença aos deputados para fazer uma homenagem à dona Marisa Letícia, que teve morte cerebral anunciada hoje (2).

Wellington destacou os avanços na educação, informou entre as novidades que os 224 municípios do Estado irão ofertar curso de bacharelado em Administração. Segundo ele, a proposta é de fomentar o empreendedorismo dos piauienses.

Destacou também a área da Saúde, as UPAs e a importância dos partos humanizados. 

Afirmou para os deputados que hoje o ar-condicionado nas escolas não é “luxo é uma necessidade” e que está nos seus planos de climatizar as salas de aula.

Momento tenso

Para o governador um dos “momentos tensos” que a casa viveu foi durante a votação do teto para gastos, projeto de lei, que sofreu críticas e manifestações.

Segundo o governador, o projeto do limite para gastos não vai alterar a vida do servidor e ajudará o Estado a manter o equilíbrio financeiro.   Ele reagiu: “eu prefiro apanhar a entrar para a história como o governador que não teve coragem de adotar medidas adequadas”.

Na visão de Wellington Dias, as medidas adotadas desde 2015 ajudaram o Estado a não entrar numa crise como os estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

“Se a nossa capacidade de investimento é baixa, no momento em que mais precisamos, vale buscar dinheiro fora. Nos dois últimos anos o empréstimo de mais de R$1 bilhão foi fundamental para atravessarmos a crise. Há necessidade de garantir uma força anticíclica. Defendo que o Brasil tenha capacidade de investimento, inclusive, ampliando o endividamento como faz o Piauí, sem ultrapassar os 70%, para que os estados possam crescer. À medida que o estado cresce, a dívida diminui na proporção da receita”, pontuou.

Ele informou que o Piauí ampliou a sua capacidade de endividamento. Em 2014 era 1,7%, em 2015 foi para 4% e ano passou chegou a 12%.

Desafio é a previdência 

O grande desafio apontado pelo governador para os próximos anos é a dívida da previdência. Segundo ele, será o calo não só para o executivo, mas para o legislativo e para o judiciário. 

“A despesa vem crescendo desde 2013, entre 15% e 20%. A receita tem crescido a um quarto desse patamar, então há a necessidade de cuidar. A contribuição patronal e laboral chegou a seu limite, não há como crescer mais. Portanto, teremos que encontrar outras receitas. No Piauí, já colocamos a condição para que os bens do estado possam resultar em receita para a previdência. Esse caminho nos permitiu arrecadar R$ 150 milhões, que foram usados em investimentos”, disse.

Crescer a economia

Foto: João Albert

Uma palavra chaves no discurso do governador foi “fazer economia crescer”. Segundo Wellington Dias, o Estado teve saldo positivo de emprego, no entanto precisa atrair investidores para gerar emprego e renda. 

Em 2016, o governador disse que foi obrigado a parar obras, o que gerou mais desemprego.

“Perdemos 70 mil empregos  com obras paradas”. 

Dias anunciou ainda que esteve em Brasília e recebeu a garantia de voltar as obras da Transnordestina. Segundo ele, são R$ 800 milhões de investimento e vai gerar 2 mil e 400 empregos. 

 

Flash Yala Sena
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