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Família de autônomo morto na ponte do Mafuá aguarda inquérito para mover ação

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A família do autônomo Natan Barbosa, 36 anos, que morreu eletrocutado no último dia 10, ao tocar o guarda-corpo em um dos viadutos do Mafuá, aguarda a conclusão do inquérito policial, para processar os responsáveis. 

Apesar de as primeiras informações darem conta de que ele teria tido uma morte natural, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatou que a morte foi por “eletroplessão”, morte provocada por uma descarga elétrica. 

“A gente vai mover uma ação até para punir os responsáveis, porque não era para ocorrer uma morte em uma via pública, ao receber uma descarga elétrica. Vamos buscar os culpados”, destaca o advogado Teodoro Ribeiro, advogado da família e cunhado da vítima.

O caso está em andamento no 2º Distrito Policial, sob o comando do delegado Carlos Jorge, o Jorginho, que está ouvindo testemunhas e aguarda o laudo da perícia criminal sobre o fato. A polícia deve ouvir também da Eletrobras e a Superintendência de Desenvolvimento Urbano Centro/Norte sobre a energização do local. 

"O delegado não nos deu um prazo de conclusão, mas as investigações estão bem adiantadas, faltando pegar apenas alguns depoimentos", destacou. 

Uma das testemunhas ouvidas pelo delegado nesta terça-feira (28) falou com exclusividade à TV Cidade Verde. Ele prefere não se identificar , mas contou sobre o momento em que encontrou o corpo de Natan próximo ao viaduto.

"Eu tava de passagem pra ir no Pernambuco(bar) pegar um cigarro e vi o corpo de madrugada. Aquilo me chamou atenção. Chamei um amigo para ir lá e chegando ao local a pessoa já estava com a testa esverdeada. Triscando no ombro dele levei um choque que fui lançado contra a parede. Eu mesmo fui vítima de um choque no mesmo local", afirmou.

O delegado afirma que estão sendo investigadas a Prefeitura de Teresina, a Eletrobras e a empresa responsável pela obra do viaduto. "Já estão num jogo de cintura, um joga pro lado e outro pro outro. A Polícia vai esclarecer, houve um homicídio culposo e alguém por isso vai pagar", concluiu.

Caroline Oliveira
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