A juíza Maria Luíza de Moura Melo e Freitas, da 1ª Vara da Infância e da Juventude, informou na manhã desta segunda-feira(03), que 60% das crianças em abrigos são de famílias desestruturadas pela droga. Ela revelou um caso de Altos, em que nove crianças da mesma família, estão em situação de vulnerabilidade social e risco devido os pais serem usuários de drogas.
A juíza está anunciando, nesta manhã, no auditório do Tribunal de Justiça, um esforço concentrado para julgar os processos de crianças e adolescentes que se encontram em abrigos em Teresina. Segundo ela, serão julgados entre 150 e 170 processos em um mês.
“A é a porta aberta para a vulnerabilidade de crianças e adolescentes e muitas delas ficam a mercê da sorte”.
A magistrada repassou que 83% dos casos são resolvidos nos mutirões, mas devido a reincidência, há uma superlotação nos abrigos. Ela informou ainda que durante o processo de mutirão, os abrigos serão avaliados em sua estrutura.
O esforço concentrado é uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O secretário estadual de Assistência Social e Cidadania (Sasc), José Santana, ressalta que é parceiro e que vai trabalhar para melhorar a estrutura dos abrigos.
Também participa o evento, o secretário municipal de Assistência Social e Trabalho (Semtcas), delegado Samuel Silveira e os desembargadores Sebastião Ribeiro Martins e Raimundo Alencar.
Programação dos mutirões:
Dia 04 – Abrigos masculino e feminino do Estado
Dia 05 – Casa Punaré
Dia 06 e 07 – Abrigo Reencontro
Dia 17 e 18 – Casa Dom Barreto – Mocambinho
Dia 19 – Ong Cria
Dia 20 – Abrigo Savina Petrilli
Dia 24 e 25 – Lar da Criança
Dia 26 e 27 – Ong Livre Ser
Dia 28 – Fazenda da Paz
Flash de Yala Sena
Redação Caroline Oliveira
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