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Presidente da CBDA e mais quatro são presos em operação da PF

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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira a Operação Águas Claras, que apura um esquema de desvio de recursos públicos repassados à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), envolvendo cerca de R$ 40 milhões. 

Cinco pessoas foram presas, entre elas o Presidente da CBDA, e quatro levadas coercitivamente para prestar esclarecimentos nas unidades do órgão em São Paulo e no Rio de Janeiro, em cumprimento à determinação da 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

Foram cumpridos ainda 16 mandados de busca e apreensão. Segundo nota da PF, as investigações começaram a partir de denúncias de atletas, ex-atletas e empresários do ramo esportivo brasileiro, o presidente da CBDA chegou a ser afastado no ano passado por conta das acusações. As investigações estão sendo desenvolvidas em conjunto com o Ministério Público Federal e com a participação da Controladoria Geral da União.

“Há indícios de um esquema de desvios de recursos públicos captados por meio de convênios e leis de fomento ao esporte sem a devida aplicação – conforme previsto em lei e nos contratos assinados”, diz a nota. O dinheiro que deveria ser aplicado no incentivo aos esportes aquáticos e na viabilização de práticas esportivas aquáticas, estariam indo parar no bolso dos investigados.

O repasse 

Os recursos eram repassados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, Agnelo Piva. O montante está associado ao patrocínio dos Correios que, por ser uma empresa pública, envolve a Lei de Licitações, destaca a nota. Pelo que a PF apurou houve fraude à Lei de Licitações.

O presidente da CBDA e os outros investigados vão responder, de acordo com suas participações, pelos crimes de peculato, associação criminosa e fraude à Lei de Licitações, sem prejuízo de outros crimes eventualmente apurados no decorrer da instrução criminal. 


Fonte: Agência Brasil

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