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Presidente do STJ diz: 'não tenho medo de grampos'

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Ao participar da Convenção Estadual dos Advogados, promovida nesta quinta-feira (25) pela seccional Piauí da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB -, o presidente do Superior Tribunal de Justiça - STJ - declarou não ter medo de grampos telefônicos, mas defendeu que sejam tomadas providências para se evitar que a prática clandestina se alastre pelas instituições e sociedade brasileiras. Ele foi um dos convidados do evento, que comemorou os 20 anos da Constituição Federal.

No auditório da Justiça Federal, César considerou os grampos como uma "prática abominável", que depõe contra o direito sagrado do cidadão em resguardar a sua intimidade. "Temos que fazer algo no campo da legalidade para acabar com o grampo e disciplinar a quebra  do sigilo telefônico", declarou o presidente do STJ.
 
César defendeu que exista a quebra dos sigilos telefônicos nas investigações policiais. Sem ela, o presidente do STJ acredita que vai ficar difícil descobrir onde estão e como agem os criminosos. "Ela é prova muito importante, principalmente para combater o crime organizado, cada vez mais sofisticado", afirmou.
 
Outro ponto abordado pelo presidente do STJ foi a inviolabilidade do escritório de advocacia. Os advogados defendem que seus locais de trabalho, além de arquivos e documentos devem ser preservados, mas o projeto foi vetado. Para César Asfor Rocha, "vozes estranhas fizeram com que o presidente Lula vetasse aquele projeto".

 
Yala Sena e Fábio Lima
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