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Epidemia de Chikungunya preocupa Fundação Municipal de Saúde

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A epidemia de Chicungunya que atinge todo o país preocupa a Fundação Municipal de Saúde, que intensificou a notificação e identificação dos casos este ano. De acordo com a infectologista Amparo Salmito, a situação é preocupante, mas apesar do crescimento dos casos de Chikungunya diminuíram os registros de dengue.

"Faltava o diagnóstico, porquê é muito difícil diferenciar dengue, Chicungunya e zika. Houve uma redução de dengue, redução nos números de zika e agora estamos observando um aumento do número de casos de Chikungunya", declarou a médica.

Para Amparo é necessário redobrar a atenção da população para que a epidemia não tenha proporções maiores. Segundo ela, a principal preocupação é o dano que a doença pode provocar no organismo e o período que ela pode durar.

"A gente deve evitar que a epidemia tenha proporções ainda maiores. Ele tem um período de virania, que é quando o vírus está no sangue, bem maior então com apenas uma pessoa infectada é possível iniciar uma epidemia pois o mosquito vai ter mais oportunidade de se infectar. Além da característica que é o próprio comportamento - a gravidade que complica as articulações. A doença pode passar pela fase aguda, pela fase subaguda e pela fase crônica que pode durar anos. Então a gente recomenda o uso de mosqueteiros e repelentes por conta dessa particularidade ", alerta a infectologista.

Apesar da gravidade, Amparo avalia que o índice de mortalidade por Chikungunya, mas a doença debilita muito mais o corpo.  "Por essas características nós estamos nos preparando, revisando e fazendo revisões para fazer um cronograma de tratamento e definir qual o tratamento mais adequado. Nosso sistema busca todo fim de semana pessoas que foram aos hospitais para saber quantos casos temos da doença e podermos enfrentar a epidemia", finalizou.

Rayldo Pereira
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