O Instituto Médico Legal de Teresina (PI) fará exames em amostras coletadas no corpo de Cristina Pereira de Sousa, 33 anos, achada morta em um prostíbulo na manhã de ontem (2), no Lourival Parente, zona Sul da capital. Apesar de indícios preliminares de uma possível luta corporal no local, não foram achadas marcas de violência na mulher e a causa da morte continua um mistério. 

Em entrevista no Jornal do Piauí desta segunda-feira (3), o diretor do IML, Janiel Guedes, informou que os médicos tomaram a precaução e ficar com material para análise mais aprofundada - inclusive o sangue, para verificar se ela fez uso de algum medicamento, entorpecente ou  outra substância. O corpo de Cristina já foi liberado para sepultamento, mas os peritos não acharam marcas de perfuração ou ferimentos. 

"Iremos fazer os exames devidos para chegar a uma conclusão mais detalhada e precisa em relação ao que pode ter acontecido com a vítima", disse Guedes, acrescentando que desordem no quarto do prostíbulo onde ela foi encontrada não é suficiente para atestar luta corporal. Vestígios nas unhas de Cristina poderão indicar se ela reagiu contra o agressor. 

O prazo legal para conclusão do laudo é de 10 dias. O relatório da perícia criminal também será analisado para elucidação do caso. A Delegacia de Homicídios aguarda os exames para poder avançar nas investigações, já que ainda não há indícios suficientes para atestar que houve crime. 

com informações da TV Cidade Verde
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