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Decisão de Ciro contra Regina não interfere na base, diz Margarete Coelho

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Margarete Coelho (foto: Rômulo Piauilino)

A governadora em exercício do Piauí, Margarete Coelho (PP) acredita que não há nenhum estremecimento na relação entre os aliados PP e PT. 

De acordo com a governadora, o fato de o senador Ciro Nogueira (PP) ter assinado uma representação contra a senadora Regina Sousa (PT) - e mais outras quatro senadoras por decoro parlamentar - , não é motivo para grandes alardes e para geração de conflitos entre as siglas.  Logo após ter assinado o documento, Ciro voltou atrás e por iniciativa própria, solicitou a retirada da representação.

Margarete avalia o episódio foi “superado” e que os partidos continuam como fortes aliados, como tem sido desde a campanha eleitoral de 2014.

“Esse debate foi superado no aspecto de que o senador Ciro está em uma conjuntura em que houve pedido coletivo do Senado. Não foi do Ciro Nogueira. Agora o pedido idividual de que fosse retirado e reconsiderado o recebimento dessa representação foi dele. Então, política é assim, em determinados momentos o coletivo toma determinadas decisões e você como liderança tem que seguir a maioria, mas o senador fez o pedido de revisão e esse pedido está sendo analisado e não vejo porque se fazer disso um grande conflito, são momentos que a política passa”, avaliou a governdora.

Os senadores Ciro e Elmano Férrer (PMDB) estão entre os 14 parlamentares que assinaram, nessa terça-feira (11), uma representação com pedido de denúncia no Conselho de Ética contra as senadoras que ocuparam a Mesa do Plenário para tentar impedir a votação da reforma trabalhista. Entre elas está a piauiense Regina Sousa (PT). O documento solicita a instauração de procedimento disciplinar “para verificação de prática de ato incompatível com a ética e o decoro parlamentar”

A governadora reiterou que a relação do PP com o PT continua sendo muito trabalho e aliança e que é legítimo que busque uma vaga na chapa majoratária para a reeleição de Wellington Dias em 2018.

“O PP é um partido aliado de primeira hora, o que primeiro se posicionou a favor não só do Wellington Dias, não só pela coligação com o PT em si, mas por esse projeto de Piauí que todos queremos, que esteve com o PT durante todo o tempo e no governo são os melhores parceiros possíveis. O senador Ciro em Brasília tem sido o braço forte para nosso Estado destravando empréstimos, ações, trazendo emendas que precisamos, então acho que é isso que legitima um partido a pleitear espaço em uma coligação. [...] para isso acho que PP tem feito seu papel da melhor maneira possível.

Ela acrescentou que o PT e PP são siglas "de muita confiança entre eles, mas de liberdade e independência mútua. São dois partidos grandes, fortes, com lideranças de renome nacional e que nunca hesitaram e deixaram que problemas populares de cada partido interferissem nessa coligação, nessa parceria no Estado”, destacou.

A vontade de concorrer a vaga de vice na chapa majoritária não é uma novidade para Margarete, tanto que já declarou isso publicamente e reiterou esse posicionamento hoje.

"Gosto de dizer que como mulher e que chegou a ocupar um espaço que nao foi dado ainda a outras mulheres, aliás, que foi negado às mulheres, eu nao posso de deixar de representa-las, eu não posso deixar de ocupar um espaço que nó mulheres conquistamos. Nesse sentido me mantenho trabalhando, como uma opção para o meu partido, mas acima de tudo, me mantenho para trabalhar em favor no meu estado, pelas mulheres, crianças e famílias do Piauí", declarou.

O governador do Piauí, Wellington Dias, cumpre agenda oficial no Canadá.

Lyza Freitas
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