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FMS conclama gestantes para vacinarem contra coqueluche

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A coqueluche é uma das dez maiores causas de mortalidade infantil e tem alta letalidade para menores de seis meses de idade. Estima-se que são 50 milhões de casos no mundo, sendo 95% em países em desenvolvimento, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) no ano de 2012. A vacinação é o principal meio de controle.

Gestantes a partir da 20ª semana de gestação devem tomar a vacina dTpa, que protege contra coqueluche, difteria e tétano. Em Teresina, de 2013 a 2017, foram notificados 723 casos, sendo confirmados 635 casos, a maior parte por diagnóstico clínico. “O objetivo da vacinação dTpa nas gestantes é aumentar a oportunidade de imunização delas, visando passagem de anticorpos ao bebê para proteção da coqueluche. Já a vacina para mulheres no puerpério serve para evitar que a mãe possa transmitir a coqueluche para o recém-nascido”, explica a médica Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da Fundação Municipal de Saúde (FMS).
 
Ela acrescenta ainda que só se poderá administrar a dTpa até, no máximo, 20 dias antes da data provável do parto da gestante. “Todas as salas de vacina das unidades de saúde municipais estão abastecidas com a vacina dTpa. As gestantes estão deixando de fazer a vacina. Pedimos aos médicos que não esqueçam de solicitar às gestantes que tomem a vacina durante o pré-natal. Mesmo as que já tomaram algum reforço contra tétano podem tomar a dTpa, pois ela protege contra a coqueluche, além do tétano e difteria”, afirma Amariles.
 
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, transmissível e de distribuição universal. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. Ocorre sob as formas endêmica e epidêmica. Em lactentes, pode resultar em número elevado de complicações e até a morte.

 

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