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Deputados defendem permanência de Temer: 'o país está parado'

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Com 346 deputados registrando presença no plenário às 12h35, a Câmara dos Deputados alcançou, no início da tarde desta quarta-feira (2), o quórum mínimo para dar início à votação da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB).

A Câmara decide nesta quarta-feira sobre a autorização para que o Supremo Tribunal Federal (STF) possa analisar a denúncia por corrupção contra o presidente Michel Temer (PMDB) apresentada pela Procuradoria-Geral da República.

O deputado federal Maia Filho (PP) avaliou a situação como negativa para o Brasil, caso a Câmera dê aval ao processo e o Supremo receba a denúncia.

"Quanto mais se sabotar o governo, mais desgaste terá o presidente, mais consequências ruins trará para o Brasil. E seria mais fácil se derrotar o presidente. Esse quórum que foi atingindo ainda na parte da manhã, demonstra que essa votação vai ser feita ainda hoje", disse o deputado.

Maia Filho disse que não pode se afastar um presidente pelas consequências que isso deve gerar ao país. "O que está se julgando é o recebimento da denúncia. Para o Brasil que está precisando de uma estabilidade há muito tempo, isso não será bom. Nós temos a consciência de votar de votar de forma responsável, e é isso que está prevalecendo na Câmara do Deputados", pontuou.

O deputado federal Átila Lira (PSB) declarou, a poucas horas de começar a votação na Câmara dos Deputados, que “o país está parado, um caos”. Atila deve votar para que Temer permaneça no cargo até o final do mandato. 

“A economia está desorganizada. Qualquer um se desgastaria se estivesse no Governo. Entramos numa estagnação econômica. As reformas precisam ser feitas, a previdenciária, a trabalhista. O país tem que andar depressa para revolver esses problemas, a questão do desemprego”, conta o deputado.

Atila Lira disse ainda que o clima de hoje é diferente de quando ocorreu a votação contra a ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT).  

“Hoje clima é muito mais calmo. Vai até andar mais rápido. A oposição viu que não tem como barrar o processo. Isso foi uma coisa criada, uma armação contra a presidência da República. Amanhã já teremos outro momento no país”, diz o deputado.

Júnior Andrade  e Carliene Carpasso 
[email protected]

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