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CRC nega que envolvido em fraude seja contador

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O Conselho Regional de Contabilidade do Piauí (CRCPI) negou na tarde desta quarta-feira (2), que Francisco Nilton Barros de Morais Trindade, identificado como um dos suspeitos de fraudes tributárias e alvo da Operação Fantasma, não possui registro de profissional contábil no CRC. Ele é apontado nas investigações como o contador da quadrilha.

“Portanto não pode ser designado como contador”, afirma o órgão.
 
Diante dos fatos, o CRC disse vai apurar o caso e adotar os devidos procedimentos legais. “O Conselho declara ainda que repudia qualquer ato ilícito e o exercício ilegal da profissão, bem como toda e qualquer conduta que atente contra a Ordem Tributária no país”, afirma a nota assinada pelo presidente do CRC, Josafam Bonfim Moraes Rêgo.

A operação

Nove pessoas foram presas suspeitas de praticarem fraudes que causaram prejuízo de cerca R$ 180 milhões ao Estado em sonegação fiscal. Foram expedidos para a operação Fantasma, deflagrada pelo Grupo Interinstitucional de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária – Grincot, onze mandados de prisão temporária e três preventivas, 15 sequestros e remoção de bens, além de 23 ordens judiciais de busca e apreensão expedidos pelo Juiz da 10ª Vara Criminal de Teresina. De acordo com a Polícia Civil, dos sete presos três são considerados os líderes da organização criminosa e um foi preso na praia de Jericoacoara, no Ceará.

Da Redação
redaçã[email protected]

 

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