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Teresina tem um assalto a cada três dias; botão do pânico deve ser instalado em setembro

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Estatística da Polícia Militar do Piauí aponta que ocorre um assalto a ônibus a cada três dias em Teresina. As zonas com mais ocorrências são Norte e Sul. Em geral, os criminosos fazem um verdadeiro arrastão nos coletivos levando dinheiro do cobrador e pertences dos passageiros. 

"Levaram bolsa, dinheiro, documentos, cartões... Enfim, levaram tudo. A gente se sente desprotegida. Pagamos impostos para sermos protegidas, mas não acontece nada", conta a estudante Francisca Naiara.

"Eles colocam faca, canivete ou o que tiverem. Levaram meu celular e o do meu filho também", acrescenta a dona de casa, Odete Cunha, mais uma vítima da criminalidade dentro dos coletivos.

Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) informou que  todos os ônibus da Capital têm sistema de rastreamento, bem como câmeras com biometria facial para inibir ações criminosas. 

Uma das ferramentas mais eficazes para coibir assaltos nos coletivos seria o botão do pânico que já deveria ter sido instalado em 40% da frota, no início deste ano. Contudo, não houve a implementação do equipamento, mas o Setut informou que a previsão é para setembro de 2017. 

Enquanto isso, a Polícia Militar repassa orientações aos usuários dos coletivos para ajudar a diminuir os índices deste tipo de crime. 

"Temos realizado abordagens nos coletivos. Pedimos o apoio dos usuários de ônibus para que, ao perceberem qualquer movimentação estranha, liguem de imediato para o 190 que a PM vai realizar abordagem a esse veículo e impedir o assalto", orienta o capitão Paulo Silas, comandante da Companhia de Policiamento do Promorar. 

 

Graciane Sousa
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