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Semar apreende madeira irregular avaliada em R$ 50 mil em Curimatá

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A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semar) realizou, no último fim de semana, no sul do estado, mais uma etapa da “Operação Aroeira”, que teve como objetivo coibir o transporte interestadual de madeira. A ação, realizada em parceria com o Batalhão Ambiental da Polícia Militar, teve como alvo os municípios de Júlio Borges, Curimatá e Morro Cabeça no Tempo. 

As equipes se deslocaram de Teresina e percorreram mais de mil quilômetros para realizar essa operação. Com a ajuda da Polícia Civil de Curimatá, foi feita a apreensão de um caminhão transportando 30 m³ de madeira de forma ilegal, tendo em vista que a aroeira é protegida por lei e não pode ser explorada ou vendida. “O motorista do veículo foi autuado e levado para a delegacia, onde foram realizados os procedimentos. A multa aplicada foi de R$ 10 mil e a madeira doada para a Diocese da cidade de Bom Jesus”, explica o gerente de Fiscalização da Semar, Renato Nogueira, que coordenação a operação.

A carga apreendida tem um valor mínimo estimado de R$ 50 mil e tinha como destino uma cidade no interior de Minas Gerais. A madeira é visada por sua alta resistência e pelo seu alto valor comercial. Além da aroeira, foram apreendidas quatro armas de fogo e uma motosserra que realizava o corte ilegal da madeira. 

Na zona rural de Morro Cabeça no Tempo, a equipe de fiscalização da Semar encontrou um acampamento com mantimentos para vários dias, onde os cortadores estavam acampados. Ao perceberem a chagada das equipes, os mesmos se evadiram do local. “A Semar apreendeu, também, todos os equipamentos utilizados, onde havia muita água potável e comida, para que eles não voltassem ao local. Paralelo à isso, foram realizadas diversas ações no combate à caça”, completa Renato Nogueira.

O secretário de Meio Ambiente do Piauí, Ziza Carvalho, ressalta que a operação visa também evitar que várias áreas sejam degradadas porque o corte é feito sem nenhum controle. Diversas áreas estão degradadas por causa dessa atividade ilegal. A “Operação Aroeira”, iniciada em 2013, vai continuar, para coibirmos essa prática que tanto prejuízo causa à flora de nosso estado.

Fonte: portalcorrente

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