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A fitoterapia é eficaz para tratamento preventivo, de manutenção e de regeneração

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A fitoterapia, embora seja uma palavra complicada a alguns, esconde-se, na verdade, a forma de tratamento mais simples e mais natural. A ideia é ancestral: tratar as doenças ou preveni-las graças a certos preparados vegetais ou aos princípios ativos que deles se pode extrair. Essa medicina verde, ecológica como se diz hoje, é tão velha quanto o gênero humano. Pré-hominídeos, pitecantropos ou sinantropos  guiados pelo mesmo instinto que os gatos e os cachorros quando comem ervas para se purgar, sabiam distinguir as plantas comestíveis daquelas que podiam curar, cicatrizar ou aliviar. Somente no início do século XX que o estudo da fitoterapia e o uso o fitoterápico perdeu o terreno para ceder a supremacia aos medicamentos sintéticos. Após ter começado por isolar o princípio ativo primordial de cada planta, o ser humano se voltou aos produtos químicos, fáceis de se obter, menos dispendiosos, apresentando mais ou menos as mesmas características.

O Poder da Cura Natural

Muitas pessoas acreditam que o uso de tratamentos naturais, como a fitoterapia, são mais arriscados do que o uso contínuo de medicamentos químicos desenvolvido pelas industrias farmacêuticas. Mas a verdade é que é que a medicina convencional é responsável por mais de 250 mil mortes por ano só nos Estados Unidos, e quase metade desses são de reações adversas a medicamentos prescritos. A medicina moderna salvou milhões de vidas e continuará salvando. É fundamental e primordial sempre procurar médicos e seguir a risca o tratamento passado por eles. Mas, paralelamente, com o acompanhamento e aprovação dos mesmos, é interessante buscar maneiras de curar nossos corpos naturalmente e com menos efeitos colaterais, especialmente quando olhamos mais de perto o mundo das plantas e do poder Fitoterápico. As plantas medicinais, assim como todos os vegetais, inclusive os legumes, extraem os elementos nutritivos necessários ao seu crescimento do solo e do ar.

As raízes absorvem na terra a água carregada de produtos minerais. As folhas, sob a ação do sol, assimilam o gás carbônico do ar para convertê-lo em açúcares e outros derivados. Segue-se uma série de reações químicas que transformam os elementos primários absorvidos pela planta. Conforme o tipo de solo, de clima e de planta, daí resultam, em proporções variáveis, sais minerais, tanino, mucilagem (elemento viscoso), vitaminas, pectina, substâncias gordurosas, substâncias amargas, clorofila, essências e produtos medicamentosos. Mas, neste caso, esses produtos medicamentosos foram elaborados naturalmente e são associados a outros elementos que freqüentemente completam ou reforçam sua ação, e estão presentes apenas em pequena proporção, evitando ou limitando os riscos de toxicidade e as reações secundárias. Por outro lado, contudo, são também menos ativos, menos radicais e só agem bem progressivamente.Uma conclusão se impõe por si só: medicamentos farmacêuticos e plantas medicinais não são destinados ao mesmo uso. As plantas-remédio da fitoterapia são apenas de pouca utilidade em caso de crise aguda. Elas convêm a um tratamento preventivo, de manutenção, de regeneração, e podem ser preciosos auxiliares da ação de um medicamento “forte”.

 

Fonte: Vitaminas Naturais

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