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Sílvio Mendes rebate críticas sobre mudança de UTI Neonatal

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A decisão de fechar a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da maternidade Wall Ferraz para ampliar os leitos da maternidade Evangelina Rosa será mantida, mesmo após contestações do Ministério Público, que deve propor um Termo de Ajustamento de Conduta sobre o assunto. O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Sílvio Mendes, disse que o caso pode ser levado até a Justiça e defendeu a mudança. 

A mudança foi acordada entre a FMS, que cuida da maternidade Wall Ferraz, e a Secretaria de Estado da Saúde, que administra a Evangelina Rosa. A ideia é que a maternidade do Estado abrigue os leitos de UTI Neonatal para concentrar o socorro a pacientes de alto risco. Já as maternidades do Município terão leitos para cuidados intermediários. 

Com isso, a Evangelina Rosa deve passar de 30 para 40 leitos de UTI Neonatal até 2018. "Não será fechada (a UTI Neonatal), é mentira! Como é que vai fechar uma coisa que é necessária? Os leitos de UTI da maternidade Wall Ferraz serão transferidos para a maternidade Evangelina Rosa", disse Sílvio Mendes em entrevista para a TV Cidade Verde. 

A Sociedade de Pediatria do Piauí classificou a descontinuidade das UTIs nos bairros um retrocesso. O Ministério Público também contesta a decisão. 

Sílvio Mendes disse que Governo e Prefeitura buscavam uma solução para reduzir a morte de bebês em Teresina e encontraram uma alternativa viável. Em tom de desabafo, o presidente da FMS reafirmou que a mudança será feita até para que o poder público possa dar resposta para a cobrança do Ministério Público. 

"A própria Justiça e o Ministério Público cobram de nós gestores uma solução para esse problema, e a solução está à vista", completou Mendes. 

Fábio Lima
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