Os filmes "Se Nada Mais Der Certo", de José Eduardo Belmonte, e "Apenas o Fim", do estreante Matheus Souza foram as ficções eleitas, respectivamente, pelo júri oficial e pelo júri popular do Festival do Rio.
Cena do filme "Se Nada Mais Der Certo",
do cineasta José Eduardo Belmonte, eleito
melhor longa de ficção no Festival do Rio
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A produção brasiliense "Se Nada Mais Der Certo" ainda levou o troféu Redentor de melhor atriz para Caroline Abras, enquanto "Apenas o Fim", do diretor carioca de apenas 19 anos, recebeu uma menção honrosa do Júri Oficial.
O melhor documentário segundo o júri oficial foi "Estrada Real da Cachaça", de Pedro Urano. Já o júri popular elegeu "Loki - Arnaldo Batista", de Paulo Henrique Fontenelle.
O Redentor de melhor diretor em ficção ficou com Matheus Nachetergaele, por "A Festa da Menina Morta", sua estréia na direção de longas. O filme venceu ainda a categoria de melhor ator pela atuação de Daniel de Oliveira.
De 25 de setembro a 10 de outubro, a 10ª edição do Festival do Rio exibiu cerca de 350 filmes de 60 países em 30 salas espalhadas pela cidade.
O júri do festival foi composto pela atriz Camila Pitanga, o diretor e roteirista Jorge Duran, a produtora argentina Lita Stantie e o ator e diretor alemão Wieland Spenk --que desde 1992 comanda a programação Panorama do Festival de Berlim.
Veja, abaixo, os premiados nas principais categorias do Festival do Rio:
Melhor Longa-Metragem Ficção
"Se Nada Mais Der Certo", de José Eduardo Belmonte
Melhor Longa-Metragem Ficção Voto Popular
"Apenas O Fim", de Matheus Souza
Melhor Direção
Matheus Nachtergaele, por "A Festa da Menina Morta"
Melhor Ator
Daniel de Oliveira, por "A Festa da Menina Morta"
Melhor Atriz
Caroline Abras, de "Se Nada Mais Der Certo"
Melhor Longa-Metragem Documentário
"Estrada Real da Cachaça", de Pedro Urano
"Loki - Arnaldo Baptista", de Paulo Henrique Fontenelle