Foto: João Albert/Ccom

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), esclareceu que recebeu os vereadores de Teresina para tratar sobre projetos de obras de mobilidade urbana na capital. Wellington lembrou que já estão garantidos mais de R$ 300 milhões para obras em todo estado, sendo R$ 12 milhões para Teresina, frutos de empréstimos celebrados pela Caixa Econômica. 

O governador, em solenidade de entrega de kits, Palácio de Karnak, nesta quinta-feira (14), voltou a defender o ex-presidente Lula, afirmando que estão promovendo uma “perseguição de cunho eleitoreiro” e uma campanha contra a imagem do ex-presidente. 

“Eu recebi os vereadores pensando em uma pauta que leva em conta o povo de Teresina, assim como de outros municípios, nesse caso em mobilidade urbana para calçamentos, asfaltamentos, organização de políticas que melhoram a vida das pessoas. Com o contrato com a Caixa Econômica, nós estamos autorizando a construção de obras que já estavam em andamento e outras novas. São mais de R$ 12 milhões para Teresina e cerca de R$ 300 milhões para todo o Piauí”, afirmou.

Alguns vereadores da base do prefeito Firmino Filho (PSDB) não foram convidados para a reunião com o governador, de acordo com informações de bastidores da Câmara. A vereadora Graça Amorim mostrou descontentamento por não ter sido convidada. Ela afirmou ao Cidadeverde.com que sempre apoiou Wellington Dias e que mesmo assim não recebeu o convite para o encontro.

O gestor garantiu que não faz nenhuma diferenciação quanto aos partidos de vereadores e que convocou todos para a reunião, caso eles tivessem interesse. “Não. Estamos atendendo todos que apresentam e abrindo para todos que tenham apresentação de propostas e atuando independente de partido. É olhar o interesse da população em primeiro lugar”.

O próximo passo em relação a defesa do ex-presidente Lula, de acordo com o governador, é continuar fazendo força frente o circuito de defesa que se monta em torno dele. Pois, de acordo com Wellington, é “lamentável” que estejam havendo muitas acusações contra Lula com cunho eleitoreiro e sem base de comprovação alguma.

Para Wellington, não era preciso nem Lula apresentar provas de sua inocência, mas que mesmo assim, o ex-presidente o fez. “Na verdade quem acusa é que tem que apresentar provas. Ele nem precisava, para provar sua inocência, de que não há nenhum centavo em qualquer conta nem no Brasil nem no exterior em seu nome e no nome de alguém da sua família. Eu lamento essa verdadeira perseguição, uma campanha contra a imagem de um líder que é respeitado no Brasil e no mundo querido pelo povo. Lamentavelmente tem muito uso eleitoreiro dentro desse processo”, ressaltou.  

 

Lyza Freitas
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