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Fisioterapia auxilia no tratamento da incontinência urinária

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Uma das doenças que causa um grande desconforto e constrangimento em homens e mulheres é a Incontinência Urinária. Nas mulheres ela é mais frequente, pois a suas vias urinárias são estruturadas muito próximas de outros órgãos (útero, uretra) localizados na cavidade abdominal, aumentando a relação entre a bexiga e os órgãos do aparelho reprodutor feminino.

A fisioterapia tem ganho grande espaço no tratamento da incontinência urinária. Ela atua principalmente nas incontinências de esforço e também contribui no tratamento do tipo de urgência e a paradoxal. Muitas mulheres têm procurado os consultórios clínicos para fazer sessões com fisioterapeuta, o que tem deixado muitas delas bem mais seguras.

A fisioterapeuta Heidene Rocha explica que esta procura se dá à disseminação da informação através dos médicos que tratam estas pacientes. “Está aumentando a procura gradualmente, até pelo fato que quando a mulher é acometida pela Incontinência Urinária, tende ao isolamento social, queda na auto-estima, depressão, angústias, irritações, dificuldades na vida sexual, alterações no sono e repouso, afetando sua qualidade de vida”, explica. “Por isso elas procuram o serviço médico que indicam a fisioterapia como método de primeira escolha para o tratamento das disfunções miccionais”.

O aumento no número de pacientes é crescente, mas ainda não atinge a totalidade dos casos de mulheres acometidas pela Incontinência Urinária (IU) em nosso Estado, por exemplo.

O tratamento fisioterapêutico é feito no próprio consultório, após avaliação clínica. A fisioterapeuta explica como é feita a abordagem e orientação ás pacientes. “Após avaliarmos, prescrevemos o programa de tratamento. Entre os recursos fisioterapêuticos disponíveis, temos: Treinamento (reeducação) dos Músculos do Assoalho Pélvico por meio da cinesioterapia; que pode ser associado ou não à biofeedback, cones vaginais e eletroterapia; e por fim, o tratamento comportamental (psicológico)”, explica Heidene Rocha.

Além disso, a fisioterapia exige uma dedicação maior das pacientes, com exercícios que devem ser feitos em casa. “Prescrevemos também alguns exercícios que podem ser feitos em casa, após instruções importantes para o paciente como a redução da ingestão de frutas cítricas, cafeína e álcool, ajustes de algumas medicações que podem afetar a função vesical, como diuréticos e antipsicóticos”, acrescentou a fisioterapeuta.
            
Mas a motivação da paciente é fundamental para o sucesso do tratamento. Os benefícios que a fisioterapia traz para o paciente são inúmeros. “O principal benefício é a reeducação da musculatura do assoalho pélvico, para aumentar sua força, endurance e resistência. O tratamento tem resultados subjetivos que vão de 70 a 80% de cura ou melhora da Incontinência Urinária”, concluiu Heidene Rocha.

Da Redação
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