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Alvaro Dias confirma pré-candidatura e diz que políticos devem pedir desculpa

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O senador Alvaro Dias (Podemos  do Paraná) confirmou em entrevista ao vivo no Notícia da Manhã desta segunda-feira (2) que é pré-candidato a Presidência da República. Em meio a tantos escândalos, o senador disse que os políticos deveriam pedir desculpas ao povo brasileiro e defendeu a 'refundação da República' para recuperar o desenvolvimento do país. Em recente pesquisa eleitoral, o paranaense teve o menor índice de rejeição (22%) e só foi menos rejeitado que o ex-ministro Joaquim Barbosa.

"Defendo refundação da República para o emprego chegar ao cidadão que quer trabalhar, que quer produzir, ter salário, ter um lar, ter uma vida digna...temos que começar em Brasília mudando o sistema perverso, o balcão de negócios, a usina de escandalos de corrupção, a matriz dos governos corruptos e incompetentes, a causa maior da desgraça semeada no Brasil. O essencial agora é a rejeição. Estou muito feliz com as pesquisas que dizem respeito ao passado. O futuro está por vir. Muita água passará por debaixo dessa ponte. O importante agora é saber sobre a questão da rejeição que diz respeito a trajetória percorrida pelo postulante", disse o presidenciável em entrevista ao Notícia da Manhã, desta segunda-feira (02). 

Questionado sobre os adversários políticos, Álvaro Dias revelou que acredita que o ex-presidente Lula não será candidato. 

"Se considerarmos decisão recente do STF , Lula já não é candidato. O Supremo diz que réu não pode figurar na linha sucessória. Então, ele já estaria fora do pleito. Mas terá ainda o  julgamento em segunda instância que também pode confirmar a condenação dele em primeira instância e ainda tem a Lei Ficha Limpa que impede de disputar a eleição quem é condenado pelo pleno de qualquer tribunal", disse. 

Ao comentar a situação política do país, o parlamentar reconhece que os políticos estão desacreditados. 

"Há uma descrença generalizada. Se a gente for nas ruas perguntar qual o candidato da população, a maioria não tem. Muitos preferem esperar para saber quem vai ficar de pé até a eleição. Temos uma operação Lava Jato alcançando e ferindo muita gente. Recebi esse chamamento do partido, uma exigência coletiva como uma missão a ser cumprida. Vamos até o fim", disse Dias que também criticou a reforma política que tramita no Congresso e a chamou de "arrumação na legislação eleitoral". 

"Reforma política vamos ter que fazer depois dessa eleição com um presidente 'mudancista' que vai liderar o processo e promover reforma política oferecendo ao país um modelo político compatível com suas exigências. O financiamento público de campanha é uma imoralidade para a população, com partidos apodrecidos, partidos de organizações criminosas". 

Já sobre ser um candidato 'desconhecido', principalmente no Nordeste, o senador desabafa:  "É melhor não ser conhecido para se fazer conhecido positivamente. Diante das dificuldades, temos esperança que agora a população começará a refletir sobre a importância do seu voto e vai analisar o itinerário de cada postulante, verificar quem reúne patrimônio moral e de experiência administrativa para enfrentar as dificuldades", finalizou Álvaro Dias. 


Graciane Sousa
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