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Elmano sobre reforma: "Nós políticos estamos no chão, desacreditados"

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O senador Elmano Férrer (PMDB), em tom de desabafo, lamentou que a reforma política não será votada da forma que deveria. De acordo com Elmano, os políticos ficam mais “desacreditados” em razão da inoperância da Câmara em votar a matéria da reforma.

O parlamentar piauiense previu que só o “fundão” fosse aprovado, cuja votação aconteceu nessa quarta-feira (04) na Câmara dos Deputados. 

“Lamentavelmente deixaram para ultima hora e não vai sair. Daí porque nós políticos estamos nessa situação, lá no chão, desacreditados pela sociedade. Essa é que é a grande verdade. Essa reforma, deixaram para fazê-la no apagar das luzes, quando não havia entendimento e não vai sair nada. O que vai sair é um fundo que eu sou contra. Não é por aí, nós temos que fazer é outras profundas transformações nas questões políticas. Hoje a política nacional está prejudicando o desenvolvimento do país, da economia, com o desemprego, da renda, do trabalho. A política está atrapalhando quando deveria estar contribuindo para a superação dos problemas. [...] Ou seja, é uma estado brasileiro que está em um processo de esgotamento em todos os setores”, considerou Elmano Férrer. 

As relações partidárias no novo partido, segundo Elmano, continuam harmoniosas e ele disse que vai seguir o que a maioria do partido decidir sobre a continuação do apoio ao governo ou lançamento de candidatura própria.

“Claro que sigo o partido. Você tem sempre que seguir as decisões da maioria. Ressalto também que tivemos oportunidade, há quase quatro anos atrás, fazermos uma aliança com o partido que eu pertencia, que era o PTB, com o atual governo do Wellington, que está também na busca de viabilizar um quarto mandato e é um direito dele”, declarou. 

Além disso, o senador afirmou que apoiará qualquer decisão do ex-senador João Vicente Claudino em relação ao retorno a política, independente de questões partidárias.
 
“João Vicente tem todas as condições de disputar um cargo majoritário e não tem como eu não apoiá-lo na decisão que ele vier a tomar. Daí porque eu acho que vamos ter os desdobramentos daqui atá as eleições, sobretudo até as convenções. Então vamos aguardar”.

 

Lyza Freitas
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