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Vigia noturno é abordado por três assaltantes e morto enquanto fazia rondas na zona Sul

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Vigilante morto

Atualizada às 10h20min

Os familiares do proprietário de uma empresa de vigilância noturna assassinado na madrugada desta quarta-feira estão revoltados com a perda do ente querido. Abalados, eles estão no Instituto Médico Legal aguardando a liberação do corpo. 

Rubens de Amorim Pimentel, 35 anos, foi morto enquanto fazia uma ronda noturna no Parque Eliane, na zona Sul de Teresina. Inconsolável, o primo da vítima, Gérson de Sousa, disse ao Cidadeverde.com que Rubens foi abordado em uma rua por três assaltantes.

"Eles fecharam meu primo e pediram o celular dele", conta. 

Segundo os familiares, Rubens entregou o aparelho telefônico e, ainda assim, os bandidos atiraram nele. O crime aconteceu na Rua São José no Parque Eliane e teria sido praticado por três bandidos.

O tiro atingiu a região do tórax da vítima, que tentou correr dos assaltantes, mas morreu no local. 

Rubens trabalhava há seis anos como vigilante e nunca havia sido assaltado. Ele fazia rondas no Parque Eliane, Areias e Angelim. 

"Acreditamos que esses assaltantes não conheciam ele, porque meu primo era uma pessoa querida na região, que dava oportunidade de emprego para muitas pessoas. É uma perda muito grande, perdemos uma pessoa muito trabalhadora", conta o familiar. 

O coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Costa, o Baretta, informou que os três suspeitos de participar do crime já foram identificados e que eles devem ser presos ainda em flagrante.

O delegado conta que, até agora, as investigação apontam para um roubo seguido de morte. "Em tese esse crime se caracteriza como latrocínio.
O certo é que houve uma morte violenta.", disse o coordenador.

Baretta voltou a dizer que é preciso que os distritos policiais investiguem com mais eficácia os casos de roubo registrados em suas circunscrições para que os registros de latrocínios diminuam.

"O roubo é uma linha muito tênue para que  haja o roubo seguido de morte, que é o latrocínio.  É preciso que os distritos policias investiguem os casos de roubo que chegam nas delegacias e que a briosa Polícia Militar faça mais incursões nos bairros de Teresina e centro da capital”, ressaltou. 

Rubens era casado e pai de uma filha adolescente. A moto que ele utilizava durante a ronda não foi levada pelos assaltantes e está na Delegacia de Homicídios. 

 


Graciane Sousa e Izabella Pimentel
[email protected]

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