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Teste do pezinho consegue diagnosticar até seis doenças

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Quando o bebe nasce, uma série de cuidados se faz necessário para que garantir a saúde da criança. A realização de exame de triagem neonatal, como o teste do pezinho, coraçãozinho e orelhinha, contribui para a qualidade da atenção à criança. Os exames podem ser feitos em todas as maternidades públicas de Teresina logo após o nascimento do bebe.
 
A diretora de Atenção Especial da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Jesus Mousinho, explica que a realização dos testes é fundamental e deve ser feita no período correto. “Os exames devem ser realizados logo que o bebê nasce, servindo para detectar precocemente doenças graves”, diz.
 
“Estamos na quarta fase do rastreamento, agora conseguimos diagnosticar até seis doenças com o Teste do pezinho. Claro, a criança precisa fazer o teste no tempo correto, até seis dias de nascido. Depois desse tempo, com mais de 28 dias de nascido, só é possível rastrear quatro tipos de doenças. A entrega do resultado do teste acontece no laboratório da unidade onde foi feita a testagem em até 30 dias”, explica Ana Cleide, técnica responsável em realizar o Teste do pezinho na Maternidade Professor Wall Ferraz, no bairro Dirceu, zona Sudeste.
 
Só uma picadinha no calcanhar do bebê pode detectar precocemente algumas doenças sérias que afetam seu desenvolvimento. No momento do Teste do pezinho a mãe ou responsável deve colocar o bebê no colo na posição de “arrotar”. O pé deve ficar descoberto para o exame.
 
O período recomendável para o exame do pezinho ser feito é entre o 3º e o 5º dia após o nascimento. Após esse prazo, ainda deve-se fazer o teste. Mas é importante que seja logo. Quanto mais cedo for feito o Teste do Pezinho, mais chances o bebê vai ter de crescer sem apresentar problemas sérios como, por exemplo, deficiência intelectual.
 
Atualmente, a versão do teste oferecida na rede pública de saúde de todo o país detecta seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidase.


Da Redação
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