Cidadeverde.com

Deputado diz que Firmino Filho é "nome forte" para eleições 2018

Imprimir

 

O deputado estadual Luciano Nunes (PSDB) revelou que um dos desafios das eleições do próximo ano é construir uma candidatura majoritária do PSDB para disputar o governo e declarou que o partido tem o prefeito Firmino Filho como nome forte para isso. 

"Historicamente, o PSDB sempre participou da chapa majoritária. Temos quadro para isso. O prefeito Firmino Filho é um nome que se destaca por ele ter sido prefeito da Capital por quatro vezes, já foi candidato a governador é um nome estadual”, declarou o parlamentar em entrevista ao Notícia da Manhã, nesta quinta-feira(26). 

Ele completa que ainda haverá muitas conversas e que está tudo impreciso. “O cenário político, brasileiro e piauiense ainda é de indefinição. Essas articulações devem avançar no próximo ano. Mas temos todas as condições de sermos protagonistas no processo eleitoral do Governo do Estado em 2018", declarou Luciano Nunes.

Votação dos impostos 

O clima é de suspense em mais um dia de discussão sobre o Projeto de Lei do Governo do Piauí que aumenta alíquotas de impostos do ICMS. No início da semana, um bate-boca entre parlamentares marcou votação da proposta que foi adiada para hoje(26). Para o deputado Luciano Nunes (PSDB), o mais adequado seria retirar o PL de pauta. 

"Prevalecendo o bom senso, o mais adequado seria o Governo retirar o projeto que, sobretudo, não é adequado no momento econômico. Estamos em um período de crise e se vai aumentar os impostos? O penalizado não é o empresário, como às vezes se é colocado, mas o contribuinte ou porque vai utilizar diretamente o bem ou porque será repassado pelo empresário no custo dos produtos", justifica o tucano.

O projeto do Governo do Estado faz alterações no cálculo do imposto nas prestações onerosas de serviços de comunicação e combustíveis, por exemplo. A mudança na lei limita os percentuais atuais até o final de 2017 e altera esses números a partir do próximo ano. 

O parlamentar frisa que o projeto contém vícios de constitucionalidade e legalidade.

"O Governo inovou ao encaminhar um projeto de Refis embutindo nele aumento de impostos e pedindo autorização para utilizar recursos de empréstimos para fazer aporte na previdência. Essas matérias deveriam ser separadas", explica Nunes. 


Graciane Sousa
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais