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Piauí precisa reduzir custos para impulsionar agronegócio, diz André Pessoa

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O diretor da Associação Brasileira do Agronegócio, o engenheiro agrônomo, André Pessoa destacou no Fórum Piauí Brasil que o Estado precisa reduzir os custos de transições para impulsionar o agronegócio e a industrialização. Ele citou que “é necessário criar ambiente que amplie a atração dos investidores, ter uma carga fiscal diferenciada e seguir ampliando oferta de bens públicos que estimule o investimento na agricultura modera”. 

André Pessoa destacou ainda a necessidade da criação de um Programa de Estado, e não de Governo, para que o Piauí tenha um planejamento estratégico de longo prazo, independente do fim ou não de um governo. 

“Aqui se tem uma terra boa, relativamente barata, uma logística boa, mesmo com restrição climática, mas está se criando algumas dificuldades. O investimento em tecnologia é um excelente negócio, com isso o Brasil continuará avançando. Os desafios para o governo é criar um ambiente de negócio mais favorável para ampliar o número de investimentos e a agricultura moderna aqui”.

Ele citou que a insegurança jurídica sobre o direito de propriedade (problemas com títulos públicos e regularização fundiária), restrições ambientais (aumento das unidades de preservação), elevados custos para a obtenção de licenças e cadastros (como de desmatamento, outorga de água, regularização ambiental) torna os custos de transição ainda mais elevados; sendo esse o maior desafio no Piauí, o que pode acabar afastando investimentos. 


André Pessoa em palestra no Fórum Piauí Brasil (Fotos: Wilson Filho)

Durante o debate, Pessoa apresentou importantes números e estudos sobre o avanço do agronegócio no Piauí, no Brasil e até mesmo no mundo. Dentre os números divulgados, ele ressaltou que as principais lavouras do Piauí são de soja (55%), seguido pelo milho (21%), feijão (5%), arroz (3%), cana-de-açúcar (4%) e outros (12%). Atualmente, o Valor Bruto da Produção das Lavouras está na casa dos R$ 3,4 bilhões. 

Pessoa ressaltou que o Piauí possui um modelo vencedor de agronegócio, mas é preciso que exista uma taxa de retorno mais atraente para a atividade, e que a logística atual (Itaqui) e futura (Transnordestina) cria uma vantagem competitiva no Estado quando comparado com outras localidades.   Além disso, ele acrescentou que o Piauí possui boa disponibilidade de terras com preços atraentes. 

Em nível nacional, o palestrante citou que para cada R$ 1 milhão investido no agronegócio são gerados R$ 3,7 milhões em produção, o valor adicionado é de R$1,6 milhão, gera 78 empregos, sendo 26 diretos, 27 indiretos e 25 de efeito renda. 

Exportação

O agronegócio brasileiro é responsável por 45% das Exportações e tem participação de 23% do Produto Interno Bruto (PIB). 

Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho, Sérgio Bortolozzo, o Piauí precisa acreditar mais em seu potencial de exportação. “Nós somos grandes exportadores. Produzimos para nós e para o mundo. O Piauí tem um grande potencial, mas infelizmente o Estado não acredita nisso. O mundo olha pra nós. Nós precisamos acreditar mais no que nós temos. Os números estão aí para provar isso”, comentou.

Já o Sérgio Vilela, pesquisador do Embrapa, destacou no debate que é preciso avançar também quando o assunto é política pública e segurança pública. Além de maior agregação de valor aos produtos já produzidos no Estado. 

Na oportunidade, Sérgio Vilela destacou que o Piauí conta com 24 Câmaras Setoriais, dentre elas com ações voltadas para o agronegócio com o objetivo de discutir e avançar no desenvolvimento econômico do Piauí.

Fórum

O Fórum Piauí Brasil: Crise e Oportunidade para o Desenvolvimento aconteceu na tarde desta segunda-feira (30), Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI), na zona Sul de Teresina, e também contou com palestras do economista Raull Veloso e Cláudio Porto. 

Carlienne Carpaso
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