Robinho evitou tentar arrumar desculpas para mais uma péssima atuação da seleção brasileira em casa nas Eliminatórias Sul-Americanas. O empate por 0 a 0 contra a Colômbia, no Maracanã, volta a colocar em xeque um Brasil que está em segundo lugar na competição, com 17 pontos em 10 jogos, e deve se classificar sem dificuldades para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, mas não encanta nem um pouco os torcedores brasileiros.
"Não estou jogando nada. Admito isso e se eu estivesse na arquibancada também me vaiaria. Tenho que melhorar muito se quiser ajudar o Brasil a conquistar a Copa do Mundo", disse Robinho, com uma sinceridade rara para um jogador de futebol.
As palavras do atacante podem ser estendidas a todo o time. Quase todos admitiram que jogaram mal e que mereceram as vaias. Foi o segundo jogo seguido do Brasil nas Eliminatórias no Rio de Janeiro, e o segundo 0 a 0. Contando com o jogo contra a Argentina, em junho, no Mineirão, são três empates seguidos por 0 a 0 em casa nas Eliminatórias, e o Brasil fecha o ano de 2008 sem marcar gols jogando em casa - a última chance será no amistoso contra Portugal, no dia 19 de novembro, em Brasília.
O mais visado, como no tropeço contra a Bolívia, em setembro, foi o técnico Dunga. A música que demonstra irritação foi "criada" em Belo Horizonte já virou hit para os cariocas: "Adeus, Dunga". "Eu sabia que seria vaiado quatro dias antes do jogo. Os sites e jornais diziam isso. Então não tenho que me preocupar com isso. Está sendo criada uma crise sem fundamento com a seleção", disse o técnico.
Desta vez, porém, nem mesmo os jogadores saíram em defesa de Dunga - o que mostra que ele pode estar perdendo comando sobre os atletas. Um indício disso foi a saída de Robinho de acampo, contundido, durante o jogo. O próprio atacante admitiu que poderia continuar em campo, após levar uma pancada na perna, mas tomou a decisão de pedir para sair porque estava mal e quem o substituísse poderia melhorar o time.
Pato entrou em campo, numa rara decisão de um jogador, que não comunicou isso a seu treinador. "O objetivo é a vaga na Copa do Mundo, e isso vamos conseguir. Estamos bem colocados. A torcida tem sua parcela de razão, mas avalio que algumas críticas são exageradas", disse o goleiro Júlio César, um dos poucos a se salvar em campo.
Se Robinho admite estar mal, Dunga não acha que seja trágico empatar três jogos seguidos em casa, sem marcar gol. Para ele, as vaias são normais para qualquer técnico de seleção brasileira. "O Zagallo foi vaiado, e talvez seja o técnico mais vitorioso da história da seleção. O Felipão foi vaiado, perdeu para Honduras (Copa América de 2001) e depois ganhou a Copa. Se eu me preocupasse com vaias não estaria aqui", minimizou.
A torcida não poupou nem sequer Kaká, queridinho de qualquer convocação. Alguns torcedores o chamaram de "pipoqueiro". "A vaga para a Copa vamos conseguir, Temos que melhorar, mas para ganhar o Mundial. E seria importante ter apoio", disse o ainda melhor jogador do mundo.
"Não estou jogando nada. Admito isso e se eu estivesse na arquibancada também me vaiaria. Tenho que melhorar muito se quiser ajudar o Brasil a conquistar a Copa do Mundo", disse Robinho, com uma sinceridade rara para um jogador de futebol.
As palavras do atacante podem ser estendidas a todo o time. Quase todos admitiram que jogaram mal e que mereceram as vaias. Foi o segundo jogo seguido do Brasil nas Eliminatórias no Rio de Janeiro, e o segundo 0 a 0. Contando com o jogo contra a Argentina, em junho, no Mineirão, são três empates seguidos por 0 a 0 em casa nas Eliminatórias, e o Brasil fecha o ano de 2008 sem marcar gols jogando em casa - a última chance será no amistoso contra Portugal, no dia 19 de novembro, em Brasília.
O mais visado, como no tropeço contra a Bolívia, em setembro, foi o técnico Dunga. A música que demonstra irritação foi "criada" em Belo Horizonte já virou hit para os cariocas: "Adeus, Dunga". "Eu sabia que seria vaiado quatro dias antes do jogo. Os sites e jornais diziam isso. Então não tenho que me preocupar com isso. Está sendo criada uma crise sem fundamento com a seleção", disse o técnico.
Desta vez, porém, nem mesmo os jogadores saíram em defesa de Dunga - o que mostra que ele pode estar perdendo comando sobre os atletas. Um indício disso foi a saída de Robinho de acampo, contundido, durante o jogo. O próprio atacante admitiu que poderia continuar em campo, após levar uma pancada na perna, mas tomou a decisão de pedir para sair porque estava mal e quem o substituísse poderia melhorar o time.
Pato entrou em campo, numa rara decisão de um jogador, que não comunicou isso a seu treinador. "O objetivo é a vaga na Copa do Mundo, e isso vamos conseguir. Estamos bem colocados. A torcida tem sua parcela de razão, mas avalio que algumas críticas são exageradas", disse o goleiro Júlio César, um dos poucos a se salvar em campo.
Se Robinho admite estar mal, Dunga não acha que seja trágico empatar três jogos seguidos em casa, sem marcar gol. Para ele, as vaias são normais para qualquer técnico de seleção brasileira. "O Zagallo foi vaiado, e talvez seja o técnico mais vitorioso da história da seleção. O Felipão foi vaiado, perdeu para Honduras (Copa América de 2001) e depois ganhou a Copa. Se eu me preocupasse com vaias não estaria aqui", minimizou.
A torcida não poupou nem sequer Kaká, queridinho de qualquer convocação. Alguns torcedores o chamaram de "pipoqueiro". "A vaga para a Copa vamos conseguir, Temos que melhorar, mas para ganhar o Mundial. E seria importante ter apoio", disse o ainda melhor jogador do mundo.
