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Temer defende reforma "possível" e diz que outra terá de ser feita em "5, 6, 10 anos"

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O presidente Michel Temer disse em café da manhã com deputados nesta quinta-feira (9) que a redução ainda maior da proposta original da reforma da Previdência para uma mais enxuta é o "possível", mas que não irá perdurar "para todo o sempre".

Segundo a imprensa apurou, Temer disse aos presentes na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que, se a reforma for aprovada hoje, "evidentemente daqui a 5, 6, 10 anos é preciso uma nova reforma previdenciária".

"Não vai perdurar para todo o sempre. Mas é o possível agora, mas um possível muito saudável porque significa uma vantagem para a administração pública", disse Temer, segundo relato.

Para Temer, é preciso eliminar o preconceito em relação ao tema.

Ele disse aos parlamentares que o governo vai começar uma intensa campanha nas próximas semanas para explicar as mudanças nas regras de aposentadoria. "Vamos cortar privilégios inadmissíveis".

"Governo vai massificar uma propaganda, a ideia verdadeira da Previdência Social: combate aos privilégios e assegurar que mais carentes não perderão nada. Você fazendo a reforma você aplica mais em saúde e educação", afirmou Temer.

Temer fez uma espécie de mea-culpa no café da manhã a respeito de sua declaração na segunda-feira (6) de que a reforma poderia não ser aprovada no seu governo.

O presidente afirmou aos presentes que, após conversa com líderes do Senado, sentiu o "impacto" na Bolsa de Valores e que sua fala nas redes sociais acalmou o mercado já no dia seguinte, o que evidencia a necessidade da reforma da previdência.

Temer disse também que formataram uma hipótese de uma emenda aglutinativa- que ainda será apresentada- e que "talvez seja transitável". "Se for, fechamos as 5 reformas como as mais importantes para o país".

Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que que o problema da Previdência não é técnico, e sim político. Maia afirmou que os deputados concordam que a reforma é necessária- apesar de desgastante- mas que a saída será pela política.

O presidente da Câmara é um dos defensores de uma reforma ministerial.

Fonte: G1

 

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