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Em jogo com pouca emoção, Inglaterra e Brasil ficam no empate

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Inglaterra e Brasil fizeram um jogo aquém do esperado em Wembley. As duas seleções criaram pouco e ficaram no 0 a 0, em duelo que só teve um lance claro de gol. O teste foi bom para Tite, que pôde encarar uma equipe forte - apesar dos desfalques -, que ficou os 90 minutos na retranca.

Tite pôde, enfim, colocar o time que ele considera ideal em campo, justamente contra a Inglaterra, primeira seleção da escola europeia que o Brasil enfrenta sob o seu comando.

Em pleno Wembley, quem parecia jogar em casa era o Brasil. Posse de bola, marcação sob pressão e boas tramas ofensivas, contra uma Inglaterra muito fechada, principalmente pelos oito desfalques, como Harry Kane, Dele Alli e Henderson. Contudo, faltou acertar o último passe e caprichar nas finalizações. 

Os laterais pouco avançaram à linha de fundo, e os cruzamentos eram feitos da intermediária, facilitando o trio de zagueiros do English Team. Somente um, de longe, foi preciso, que Gabriel Jesus cabeceou para defesa tranquila de Hart.Neymar voltava muito para buscar o jogo e tentar as tabelas, principalmente com Gabriel Jesus, que ficou muito em impedimento. 

Os arremates do camisa 10 também não foram bons, parando sempre na arquibancada.O Brasil voltou do intervalo mais ligado e um pouco mais preciso no último passe. No meio dos zagueiros, Neymar achou Philippe Coutinho, que bateu um pouco desequilibrado para defesa de Hart

O lance, no entanto, foi isolado, e o Brasil voltou a ter os mesmos problemas da etapa inicial. Coutinho estava apagado, Paulinho e Renato Augusto pouco apareciam no ataque. Na defesa, a Seleção não tinha muitos problemas, uma vez que Vardy e Rashford estavam sozinhos na frente, impossibilitando contra-ataques.

Tite tentou dar mais movimentação ofensiva com Willian e Fernandinho, nas vagas de Coutinho e Renato Augusto. Gabriel Jesus, após levar uma pancada no joelho, deu lugar a Firmino. A Inglaterra, por sua vez, colocou dois jovens atacantes, para dar velocidade ao setor ofensivo.

As mudanças não melhoraram o Brasil, principalmente em jogadas coletivas. Fernandinho bem que tentou ao arrancar do meio de campo e mandar de longe. A bola ainda raspou na trave de Hart antes de sair. Willian se movimentava pelo lado direito, Firmino tentava abrir espaços no comando do ataque.

A melhor chance do jogo veio já aos 39 minutos do segundo tempo. Em boa trama ofensiva, Neymar achou Paulinho na área. O meia do Barcelona dominou e finalizou forte, para boa defesa de Hart.


Fonte: Lance

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