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Firmino recua e atende reivindicação de empresários sobre tarifa de iluminação

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Depois de conversar com representantes da classe empresarial e de consumidores de energia elétrica, sobre o reajuste na taxa de iluminação pública, o prefeito Firmino Filho (PSDB) acatou a proposta da classe para restabelecer o limite do patamar. 

O reajuste, de 20%, foi aprovado em lei, ainda no passado, e passou a valer em março deste ano para o consumidor residencial e no mês de outubro para os consumidores comerciais.

Na lei em vigor, o aumento não estabeleceu um patamar, como havia anteriormente, o que fez com que alguns empresários tivessem o reajuste de 5000% em suas contas de energia, o que assustou a todos. "Esse reajuste sem um limite acabou gerando um efeito muito maior, porque foi o reajuste e foi retirado o limite de cinco mil KWh, o que nos grandes consumidores o impacto foi muito grande”, explicou o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Aluísio Sampaio. 

Ele disse que depois da conversa, foi acordado que será restabelecido um patamar de 2400 kwh para o residencial e de 6000 kwh para o comercial. “O aumento também será de 20% tanto para o reajuste (que aumentou de 10% para 12%) quanto para o patamar que antes era de 2 mil kWh para residência e 5 mil kWh para o comercial e nesta lei atual havia sido retirado totalmente”, especificou Sampaio, que disse que essa mudança vai ajudar a corrigir essa distorção e restabelecer a proporcionalidade.

O empresário Arthur Feitosa, presidente da Associação Piauiense de Empresários de Obras Públicas (Apeop-PI), que participou da reunião, disse que a classe ficou satisfeita com o acordo e agora aguarda que o projeto de emenda seja encaminhado à Câmara.   

“A gente entende que tem que haver o aumento. Da maneira que estava não tinha como manter, por isso insurgimos essa discussão. Mas, com esse acordo é bom para todos, para o município e para os contribuintes”, avaliou. 

Ele disse que o projeto deve ser encaminhado em regime de urgência e enquanto o atual estiver em vigor, o que for cobrado a mais deverá ser devolvido depois que a nova mudança estiver valendo. 

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Caroline Oliveira
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