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Paralisação de médicos do HGV pode afetar mutirões de saúde

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As Residências Médicas do Hospital Getúlio Vargas (HGV) podem paralizar em dezembro. Os médicos preceptores (médicos que orientam os residentes) estão há mais de três meses sem o recebimento de benefícios. A paralisação pode afetar também os mutirões de saúde.

"Ontem (22) recebemos a sinalização da diretoria do HGV de que teríamos os pagamentos de agosto e setembro regularizados nos próximos dias. O problema é a falta de uma data fixa. Desde que iniciamos as Residências não temos regularidade e garantia dos pagamentos, apesar de sermos concursados", disse Joselda Duarte, coordenadora de Residências Médicas do HGV. 

A médica ressalta que existem 50 médicos preceptores trabalhando no hospital que atuam não somente na orientação científica dos residentes, mas também no atendimento à população.

"A paralisação terá um impacto negativo também para a população, principalmente, na realização dos mutirões de saúde. Atendemos em sete especialidades: clínica médica, cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo, coloproctologista, cirurgia vascular, otorrinolaringologista e terapia intensiva. A presença desses médicos residentes praticamente dobrou o número de atendimentos de 2014 para 2015", disse Joselda Duarte. 

A paralisação dos médicos está prevista para 6 de dezembro.

A Secretaria de Estado da Saúde enviou nota explicando que o atraso no pagamento das bolsas dos supervisores e preceptores das Residências Médicas é devido a situação financeira do Estado. A nota diz ainda que está sendo discutido um cronograma para a regularização do pagamento da folha em atraso. 

Graciane Sousa
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