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Três dos cinco réus são condenados pela morte do ex-prefeito de Redenção

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Após 36 horas de julgamento sobre o assassinato do ex-prefeito de Redenção do Gurgueia três dos cinco réus foram condenados pela morte de Joaquim Fonseca Santos em 9 de abril de 1991. 

Três foram condenados e dois absolvidos. O júri foi comandado pelo juiz de Bom Jesus, Elvio Ibsen Barreto de Souza Coutinho e havia iniciado na manhã de segunda-feira(27) terminando somente por volta das 23 horas de terça(28).

Joaquim Fonseca foi assassinado com um tiro nas costas quando jogava dominó em seu sítio que fica a 2 km de Redenção. 

O acusado de atirar no ex-prefeito, Salvador Roberto de Amorim e o ex-vereador Gabriel Soares Mendes, acusado de pagar 300 mil cruzeiros e entregar revólver calibre 38 e munição a Salvador, foram condenados a 17 anos de reclusão. O motorista do prefeito na época, Edvaldo Alves Feitosa, o Didi, acusado de dar fuga ao atirador terá pena de 15 anos de reclusão. 

Já Antônio Tavares de Sousa, o Antoninho, acusado de segurar os cachorros da propriedade do ex-prefeito para que o mesmo fosse morto e Aldemício de Sousa Nunes, irmão do acusado de ser o mandante do crime, o advogado Dilson Marques Fernandes, foram absolvidos.

 O sexto suspeito de morte de Joaquim Fonseca é Termozires Barros Torres, que faleceu e foi retirado do processo.

O processo de Dilson Marques Fernandes, que é marido de Eunice Macedo, a então vice-prefeita de Joaquim Fonseca, será julgado em processo separado e ainda sem previsão para ocorrer o julgamento. Na investigação, há indícios de que o assassinato ocorreu por questões política.  

O advogado Silas Barbosa, que defendeu Antonino, informou ao Cidadeverde.com que  "justiça foi feita". Antonino foi inocentado da acusação de ter participado do crime."Ficou comprovado que ele foi coagido para segurar os cachorros".

Juiz Elvio Coutinho e o advogado Silas Barbosa durante o julgamento

Silas é advogado no Sul do Estado e tem conseguido vitórias importantes em julgamentos.   

 A viúva Maria Elita Tavares de Alencar Santos foi ouvida como informante. O promotor da acusação foi João Malato.

 


Caroline Oliveira e Yala Sena
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