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Centrais farão 2ª greve geral em dezembro contra reforma da Previdência

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Foto: Sergio Moraes/Reuters

As centrais sindicais e os movimentos sociais no Piauí vão aderir à greve geral marcada para a próxima terça-feira, dia 05 de dezembro, em todo o país.  Esta será a segunda greve geral nacional convocada pelas centrais em 2017, a primeira ocorreu no dia 28 de abril. 

De acordo com o professor Marcelino Fonteles, da Frente Brasil Popular, a greve geral é um protesto, principalmente, contra a Reforma da Previdência, que está em discussão no Congresso Nacional.  

“Essa greve é contra essa proposta do governo para a Previdência, que está em votação, e também devido à retirada de diversos direitos trabalhistas que está ocorrendo”, comentou o professor.

Ato 

As centrais estão organizando um ato no Centro de Teresina, no dia 05, com concentração a partir das 8 horas na Praça Rio Branco.  Após a concentração será realizada uma passeata pelas ruas do Centro.

A CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Frente Brasil Popular, Intersindical, ADCESP, CGTB e CSP-Conlutas e sindicatos como o SINSEP-PI e dos Bancários apoiam a greve.


Serviços Suspensos

Devido à greve nacional, muitos serviços serão suspensos na próxima terça-feira voltando à normalidade na quarta (06).  Segundo o presidente da CUT no Piauí, Paulo Bezerra, muitas categorias estão fazendo assembleias nesta quinta (30) e sexta-feira (01) para decidir se irão ou não participar da greve. 

Se, por exemplo, os rodoviários, comerciários e bancários aderirem à greve, os serviços referentes a cada uma dessas categorias ficarão suspensos no dia 05. “Nós vamos fechar o Centro. E queremos a participação de todos, que a população também participe, que os comerciários, rodoviários estejam nessa mobilização conosco”, reforçou o presidente. 

“A pauta principal é contra a Reforma da Previdência, em defesa dos direitos e contra os demais ataques como as privatizações, estão vendendo tudo. A reforma trabalhista já está em vigor, mas tem artigos que ferem a Constituição (Federal) e nos vamos correr contra o tempo para revogá-los”, acrescentou Paulo Bezerra.

Carlienne Carpaso
[email protected] 

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