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Tentando executar rival, quatro criminosos matam bebê de 6 meses

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Um bebê de 6 meses morreu na noite desta quarta-feira após ser baleado no peito, no bairro Pici, em Fortaleza. De acordo com o Hospital Frotinha de Antônio Bezerra, para onde foi encaminhado, ele foi atingido numa região do peito próxima ao coração, mas não resistiu aos ferimentos. A mãe da criança, Gorete Fernandes Pitanga, de 23 anos, foi socorrida com ferimentos leves e já recebeu alta.

O delegado Otávio Coutinho, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da capital do Ceará, afirmou ao EXTRA que o pai da vítima tem antecedente criminal por tráfico de drogas. Coutinhho contou que, pelo que indicaram as diligências, Gabriel Silva Nunes percebeu que homens de uma facção rival se aproximavam da casa onde ele se encontrava no segundo andar, e escapou. Naquele mesmo momento, por volta das 21h45, o filho dele estava no colo de Gorete, que estava sentada na frente da residência.

— Pelo que pudemos levantar no local de crime, a mãe agiu numa tentativa de proteger a criança. Mas o menino acabou sendo baleado na região do tórax. Ela própria levou um tiro no braço. O objetivo era executar o pai, numa demonstração de poder, mas certamente dispararam para atingir a criança, ou pelo menos a mãe, uma vez que o pai do menino fugiu — disse o delegado.

Os investigadores buscam agora testemunhas que possam ajudar a elucidar o caso, além de imagens de câmeras de segurança. No entanto, Coutinho frisou que a polícia já identificou os suspeitos, todos maiores de idade, e trabalha para localizá-los. Segundo o delegado, quatro homens chegaram a pé à casa, onde a família estava, com o objetivo de executar Gabriel. Eles então dispararam na direção do bebê. Os criminosos fugiram em um veículo, informou a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Ceará.

— A gente está diligenciando. O pai da criança é regresso do sistema prisional e era traficante. Já temos as identidades dos suspeitos e estamos tentando efetuar a captura. Caso não consigamos efetuar a prisão em flagrante, vamos entrar com a representação da prisão temporária de todos eles. Isso porque a gente começou a fazer as diligências desde o momento do crime, ou seja, estamos tentando prendê-los desde então — disse Coutinho.

Ainda segundo o delegado, apesar da violência contra o pequeno, o homem não retornou para a casa numa tentativa de proteger o filho. A polícia acredita que não houve confronto, já que nada leva a crer que houve presença de comparsas da mesma facção do pai de Pedro Gabriel.

Fonte: Extra

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