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Em cenário incerto, PI tem 5 possíveis candidatos e apenas um confirmado

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O ano termina e o cenário político no Piauí para 2018 está indefinido, como até é previsto em ano não eleitoral em todo o país. Na verdade, alguns nomes para a corrida eleitoral já são dispostos, mas confirmada mesmo só existe até agora a candidatura do governador Wellington Dias (PT) para concorrer à reeleição.  

Com a justificativa de que eleições devem ser tratadas somente em ano eleitoral ou com a desculpa de que é precipitado definir antes da abertura da janela partidária, alguns partidos e possíveis candidatos vão adiando as decisões sobre formação de alianças e chapas para o novo ano. Na verdade o fazem por pura estratégia partidária ou a espera de uma maior definição no panorama geral.

A candidatura do prefeito Firmino Filho (PSDB) pela oposição, no final do ano, surgiu como uma possibilidade, ainda que longínqua, na medida em que o próprio prefeito a vê como difícil. O gestor tem afirmado que tem “um compromisso a cumprir com a cidade que o elegeu”, que é continuar no cargo. Pelo menos é o que afirma e acreditam fontes ligadas à Prefeitura. Ainda assim, não descarta a possibilidade. Político experienciado, que começou este ano o seu quarto mandato como chefe do executivo municipal e tem aprovação populacional, Firmino aglutina forças políticas e administrativas que o validam como um dos mais fortes possíveis candidatos oposiocionistas.   

Também se apresentando como oposição, outro nome que está sendo cotado como forte é o do ex-senador e empresário João Vicente Claudino (sem partido). Ele aos poucos vem, declaradamente, retornando ao cenário político, garante que retornará ao PTB e já tem discurso de candidato. No entanto, diz que só decidirá ao certo em março, quando se abrirá a janela partidária para que possa se filiar.  A influência de João Vicente no meio político tem sido tão grande que lideranças e partidos até chegam a confirmar que somente definirão posicionamentos fechados para as eleições após estar clara a definição de JVC e do PTB.

No cenário político do Estado, o ex-ministro João Henrique Sousa (PMDB) foi o primeiro a se apresentar como um pré-candidato ao cargo majoritário pela oposição. Discidente da estratégia da maioria do PMDB no Estado, que hoje tem uma aliaça com o governador, João Henrique tem encampado desde o ano passado uma luta por candidatura própria do partido. Ele tem percorrido municípios com a caravana 'Piauí em Movimento' procurando apoio e reunindo forças políticas de oposição que comunguem do mesmo sentimento de candidatura própria. Até agora é o que mais visitou cidades antecipando o seu objetivo. Com o racha no partido, a sua estratégia tem seguido sem maior resistência dos deputados e lideranças do PMDB, que prometem seguir apoiando a reeleição de Wellington. Contudo, a oficialização de uma candidatura do MDB depende de vitória na convenção que aocntecerá apenas em julho, que decidirá se haverá candidatura própria ou não.   

O deputado estadual Dr. Pessoa, filiado ao PSD, que se autointitula um político independente, começou a ser visto como uma possibilidade. Imergido até pouco tempo, supostamente, em uma divergência interna com seu partido, ele se mostra como pré-candidato dentro ou fora do PSD. O último acordo, de acordo com ele, era que só sairia candidato pelo PSD se não continuassem como aliados de Wellington Dias no governo e o deputado Júlio César não conseguisse sua vaga para disputar a reeleição para o Senado dentro de uma coligação governista.

Um partido pequeno que está se estruturando no Piauí, o Prona, se adianta e afirma que terá candidato; Francisco das Chagas, o Quem-Quem. Mesmo não estando legalizado ainda no Estado, a sigla garante que o candidato, que há vários anos disputa pleitos como ao cargo de prefeito de Teresina, estará na luta mais uma vez.


Lyza Freitas
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