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Sarah diz que derrota no Piauí aconteceu "na hora certa"

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Manoela Penna/CBJ

Sarah no pódio do Mundial Júnior com a medalha de ouro

Medalha de ouro no peito e cabeça no lugar. Sarah Menezes (até 48kg) não quer perder tempo, e mesmo sem ter torneios a disputar em 2008 já pensa no seu próximo desafio: os vestibulares que irá prestar para Medicina Veterinária e Educação Física no final do ano. Por sinal, livros e apostilas foram coisas que ela pouco viu nos últimos meses. “Esse ano foi muito corrido e eu perdi muita aula. Gosto das coisas difíceis assim. Preciso meter a cara nos estudos para fazer vestibular para Medicina no fim do ano”, disse a nova campeã mundial júnior.

Sobre o título, Sarah admitiu que perder o Campeonato Brasileiro em Teresina foi algo determinante. Ela amargou o bronze lutando em casa, quando todos esperavam o título. no último dia 12. Uma derrota que serviu como lição para a piauiense. “Há poucas semanas perdi meu primeiro campeonato brasileiro. E o pior: em casa. Acho que foi na hora certa”, avaliou a judoca, que poderá disputar mais um Mundial Júnior.

A Federação Internacional de Judô decidiu que o torneio será anual, e não mais a cada dois anos. Em 2009, ela já sabe o que fazer para tentar o bi. “Tenho que ficar mais forte e mais veloz”, analisou Sarah Menezes.



Depois de vencer quatro lutar por Ippon e uma por Waza-ari no Golden Score, luta de desempate, Sarah admitiu também que o fator psicológico pesou sobre o físico, já que o desgaste foi grande com o número de competições ao longo do ano, incluindo os Jogos Olímpicos, a Super Copa do Mundo de Paris, onde acabou em sétimo, e a Copa do Mundo de Budapeste, onde levou bronze.

“A experiência nessas competições importantes me deu tranqüilidade e confiança para lutar o Mundial Júnior. Apesar de cansada, estava bastante motivada. Uma coisa que fez a diferença sem dúvida foi a parte psicológica, a cabeça. Era isso que eu conversava o tempo todo com os meus técnicos Expedito, Mário (Tsutsui) e Henrique (Guimarães)”, completa, referindo-se ao treinador de seu clube e aos treinadores da seleção brasileira júnior.

Fábio Lima (com informações da CBJ)
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