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Caso Emily: promotor militar acredita em homicídio doloso

O promotor militar, Assuero Stevenson, informou nesta segunda-feira (8), ao participar do Jornal do Piauí, que acredita no indiciamento dos policiais militares envolvidos na morte da menina Emily Caetano por homicídio doloso e tentativa de homicídio. Eles foram autuados em flagrante pela Polícia Militar por lesão corporal seguida de morte.

"Na minha opinião o crime é doloso, o crime é de homicídio e não é lesão corporal seguida de morte. Você vai ter que analisar a parte subjetiva de quem atirou. No meu entendimento é que houve um homicídio  e uma tentativa de homicídio", defende o promotor.

O policial militar Aldo Luis Barbosa Dornel, suspeito de ter atirado no carro em que estava a menina Emily Caetano, já responde a um processo na justiça por lesão corporal. Em julho de 2016 ele foi denunciado pelo promotor por lesão corporal gravíssima. "O julgamento ainda está pendente, mas nós fizemos a nossa parte", completa o promotor.

O policial ingressou na Polícia Militar em 2010 sub judice após ter sido reprovado no teste psicológico. Em setembro de 2016, a Justiça cassou a liminar que colocou Aldo, mesmo reprovado no exame psicológico, dentro da Polícia Militar, mas o policial continuou nas ruas.

O promotor acrescenta ainda que a legislação vigente garante Justiça Militar apenas para membros das Forças Armadas, ficando assim sob responsabilidade do Tribunal do Júri o julgamento de policiais militares e membros da Força Nacional, inclusive.

Rayldo Pereira
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