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"Vai ser um candidato por partido na chapa de Wellington", afirma deputado

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A candidatura a vice-governador do presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Themístocles Filho (MDB ), ao governo em uma coligação para a reeleição de Wellington Dias (PT) é a única ‘carta na manga’ do partido para 2018, de acordo com o deputado João Madison (MDB). O parlamentar afirma, portanto, que não tem como haver mais de uma vaga na chapa majoritária para cada partido, ou pelo menos para os maiores. 

“Vai ser um candidato por partido. Claro que o governador não pode chegar aqui e dizer para a imprensa qual é a decisão do partido, mas ele sabe que nós temos só essa decisão, nós não temos outra pessoa, só temos o deputado Themístocles. Queremos a participação de todos os partidos, mas não podemos ser ingênuos. A posição do MDB é muito clara. Não temos plano B”, defendeu João Madison. 

O deputado afirma que o MDB não está sendo inflexível com a decisão tomada ainda o ano passado. “Não somos inflexíveis, é só que foi isso que decidimos lá atrás. Se colocar dois nomes, é sabendo que você vai prejudicar o andamento da campanha do governador”. 

De acordo com o que defende o parlamentar desde o ano passado, o MDB merece a vaga de vice pelo apoio que tem dado ao governo. “O apoio na Assembleia. Temos feito a nossa parte. O governador não teve mais problemas dentro daquela casa”, afirmou.

Sobre o PP também ter o legítimo direito à vaga de vice, de acordo com o deputado, o partido tem força, mas não é número de prefeitos que garante que um partido pode ganhar uma eleição. “Ter maior número de prefeitos é importante, mas não é garantia de que se vá ganhar uma eleição [...]  Isso não preocupa o MDB. Temos a maior bancada de deputados estaduais e muitos prefeitos que são do PP votam em deputados do PMDB”. 

João Madison continua descartando totalmente a ideia de o MDB aceitar o ex-ministro João Henrique como candidato ao governo. “Não tenho nada contra o João Henrique, é meu amigo particular, mas o nome dele não cresceu. Então como é que os delegados vão se empolgar com uma candidatura dessa? Se o MDB tivesse um candidato para agregar, tudo bem, mas não tem. Não temos como fazer esse ano mais, então o MDB tem que buscar uma saída, que é apoiar o Wellington Dias”. 


Lyza Freitas
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