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Tratamento com ondas eletromagnéticas para problemas de ereção

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A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) divulgou nota a respeito de reportagens publicadas pela imprensa brasileira sobre o tratamento da disfunção erétil a partir de ondas eletromagnéticas. O Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia, que é chefiado pelo médico piauiense Giuliano Aita, considera que os resultados iniciais são bem satisfatórios, mas o para o uso generalizado ainda deve-se aguardar as conclusões de mais estudos, principalmente multicêntricos, placebos controlados, com seguimento longo, para confirmar essa alternativa terapêutica como realmente efetiva e segura em longo prazo.

O uso de IPDE5 (sildenafila, tadalafila, vardenafila, dentre outros) ainda deve ser considerado a alternativa de primeira linha para homens com disfunção erétil. Giuliano Aita explica que o uso do equipamento de Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque (LECO), modificado no tratamento de homens com disfunção erétil ainda é recente.

Estudos desenvolvidos em animais e humanos mostraram que a LECO de baixa intensidade melhora o perfil hemodinâmico e atenua as alterações patológicas relacionadas ao diabetes no pênis. Outros estudos mostram melhora na função erétil, além da melhora da resposta aos inibidores da enzima fosfodiesterase tipo 5 (IPDE5).

No entanto, embora inovadora, a técnica não está indicada para todos os homens com disfunção erétil. “Os resultados iniciais são bem positivos.

"Sabemos que uma parcela de homens com problemas de ereção podem ser beneficiados. Entretanto, para os casos de disfunção erétil causados por doenças neurológicas, ou os secundários à intervenção cirúrgica radical de próstata não devem ser tratados com ondas eletromagnéticas ", afirma o médico. A técnica promove a formação de novos vasos sanguíneos, que induzem a neovascularização intracavernosa e melhoram a função endotelial.
O médico explica que as ondas de choque são aplicadas em toda extensão peniana, incluindo a região da crura (localizada no períneo), por meio de sessões semanais definidas em protocolos. Os estudos partiram de um centro em Israel e ainda não se sabe se é superior ao uso de inibidor de IPDE5, padrão ouro de tratamento de DE.

Ele, que está em constante atualização em eventos internacionais, inclusive convidados para a apresentação de trabalhos científicos e palestras, afirma que as novidades carecem, sempre, de cautela e avaliação especializada antes de sua recomendação.

 

Da Redação
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