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Pai de Eloá é indiciado por falsidade ideológica

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A Polícia Civil de Santo André indiciou o pai da jovem Eloá, Everaldo Pimentel, por falsidade ideológica, uso de documento falso e porte ilegal de arma. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, as acusações foram incluídas pelo delegado Sérgio Luditza no mesmo inquérito que denuncia Lindemberg Alves, 22 anos, por homicídio qualificado, dupla tentativa de homicídio, cárcere privado qualificado e disparo de arma de fogo. Até o momento, a polícia ouviu 26 pessoas no inquérito.

Eloá foi morta com um tiro na cabeça e outro na virilha após permanecer refém de Lindemberg, seu ex-namorado, por 101 horas no apartamento onde morava. Everaldo foi identificado a partir de denúncia feita à polícia de Alagoas.

O ex-PM foragido da Justiça responde pela morte do delegado Ricardo Lessa, irmão do ex-governador do Estado Ronaldo Lessa; e do motorista dele, Antônio Carlota, em outubro de 1991, em Alagoas. Segundo a polícia alagoana, Everaldo é acusado de pertencer à chamada gangue fardada, formada por policiais militares acusados de seqüestros, assassinatos e registros ilegais de carros.

O delegado-geral adjunto da Polícia Civil de Alagoas, José Edson de Medeiros Freitas Júnior, afirmou que o pai de Eloá é o homem mais procurado do Estado.

Freitas foi a Santo André para trocar informações com a Polícia Civil e tentar negociar a rendição do acusado. Segundo Freitas, não existe oficialmente nenhuma negociação de delação premiada. O pedido só pode ser feito, segundo ele, pelo Ministério Público.

O delegado informou que um familiar do acusado entrou em contato com a polícia alagoana dizendo que ele teria vontade de se entregar, mas que tinha receio por sua integridade física.
 
Fonte: terra
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