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Margarete nega divergência entre PP e PT após condenação de Lula

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Foto: João Albertt

Com a condenação do ex-presidente Lula, retornam as discussões sobre a possibilidade do Progressistas sair da base do governador Wellington Dias (PT) e não compor a chapa de reeleição com ele. A vice-governadora Margarete Coelho (PP) continua reafirmando que o partido rechaça qualquer decisão nesse sentido. 

“Essa discussão não foi levada ao partido, o PP nunca tratou disso, pelo contrário, o partido cada vez mais reafirma a intenção de seguir junto com o governador Wellington Dias. Nós fizemos esse governo não só durante a campanha, mas durante toda a gestão. O Progressistas foi muito presente e parceiro e então queremos participar também da avaliação dessa gestão. Nenhuma liderança tratou sobre essa questão no partido”, garante a vice.

Sobre a vaga de vice, Margarete diz que não se sente ameaçada em perder a vaga. “Não é questão de se sentir ameaça ou de não ameaçar. Sei que estamos vivendo um momento de discussões em um momento de composições, e de recomposições também., mas eu volto a dizer que o que garante participação em uma chapa é trabalho. É capital político, é apoio dentro da base, isso é que legitima se estar em uma chapa majoritária, então não me sinto absolutamente ameaçada, tenho confiança no trabalho que eu fiz, no meu partido, no nosso grupo político e confiança enorme no governador”.

Além disso, Margarete negou que exista um movimento oriundo de representantes do PT, “orquestrado” para protestar contra o senador Ciro Nogueira (PPT) e a deputada Iracema Portella (PP) ou a qualquer outro membro do PP. Para ela, o que existem são manifestações populares isoladas, que por exemplo foram responsáveis por momentos de vaias aos Progressistas, que não representam o sentimento do PT. 

“Da parte do PT nunca vi qualquer protesto, qualquer manifestação e lhe digo que ando e que já estive em algumas desses episódios de manifestações, mas são manifestações populares, e volto a dizer também que nós vivemos em uma democracia e essa também é uma forma de manifestação da democracia. O que você não pode é ser agressivo e desrespeitoso, como temos visto em algumas situações, não com o Ciro e com a Iracema, mas inclusive com outras autoridades, como o ministro Gilmar Mendes, que não conseguiu embarcar no voo”, defende.
 
A vice acrescentou: Então assim, esse tipo de manifestação não (é válida), é antidemocrática.. Mas aquela manifestação com um apupo aqui outro ali é absolutamente normal, principalmente nesse momento em que há um acirramento muito grande entre grupos da sociedade, porque a sociedade tem levado o debate quase no estilo ‘FlaFlu’, quase como se fossem times, quando na verdade o debate político exige muito mais que isso, exige mais diálogo. Então da parte do PT, reafirmo, nunca vi. Agora de manifestações populares; aqui e ali [...]”, concluiu.


Lyza Freitas
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