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Criolipólise de contraste pode eliminar até 35% da gordura localizada

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Para quem busca eliminar a incômoda gordura localizada, a criolipólise surgiu como uma boa opção, especialmente por não se tratar de um procedimento cirúrgico. Este método foi desenvolvido por Dieter Manstein et al., 2008 (Harvard Medical School). Mais recentemente, um novo tipo tem chamado a atenção: a criolipólise de contraste. Trata-se de uma técnica estética que, diferentemente da tradicional, intercala o uso controlado de calor e frio na região tratada. A vantagem é que a novidade pode promover uma redução de gordura em torno de 40% superior àquela obtida pela criolipólise convencional (Hernán Pinto, 2014).

 

Processo da criolipólise de contraste
O processo é simples e envolve três fases de variação de temperatura. Há vários protocolos de tratamento. Em um deles, proposto pelo pesquisador Hernán Pinto, a primeira fase, de calor, dura 5 minutos (40°C). Em seguida, emprega-se uma fase de resfriamento por 30 min (8°C). Por fim, outra de calor durante 10 min (38°C). Neste caso, a sessão dura 45 min. A criolipólise de contraste é mais eficaz que a tradicional pelo fato de utilizar, também, as propriedades do calor, que provavelmente contribui para a destruição de um maior número de células de gordura (adipócitos).

 

Como funciona
Funciona assim: o aquecimento inicial aumenta a maleabilidade dos tecidos, facilitando sua sucção pelo vácuo produzido pelo aplicador (que tem a forma de "copo"). Em seguida, o frio promove cristalização da gordura contida no interior dos adipócitos e subsequente apoptose (morte celular programada dessas células). Além disso, o frio induz a vasoconstrição e redução da circulação sanguínea na região. Logo a seguir, o aquecimento final promove a vasodilatação e aumento abrupto da circulação (reperfusão), que leva à liberação de radicais livres e inflamação no local. Esse fenômeno pode ser responsável pela maior eficácia do novo método. Assim como a criolipólise tradicional, a de contraste é segura, quando utilizada respeitando os critérios estabelecidos e, também, já é bastante utilizada no exterior. Para evitar possíveis danos à pele (devido à exposição de calor e frio), utiliza-se uma manta especial para proteção da pele, que nunca deve ser reutilizada. O resultado final só é observado cerca de três meses depois.


Contraindicações
Como qualquer outro procedimento estético, a criolipólise também apresenta algumas contraindicações. Entre elas estão as dermatites, pruridos, cicatrizes, hérnias e cirurgia recente (últimos 6 meses) na região a ser tratada; doença de Raynaud; gravidez; lactação; feridas abertas ou infectadas; doenças neuropáticas; sensibilidade conhecida ao frio; hemoglobinúria paroxística ao frio; crioglobulinemia; algumas doenças autoimunes; tumores e câncer. Vale lembrar que esse tratamento não deve ser realizado em crianças. De maneira geral, as reações adversas são transitórias. Dor e desconforto toleráveis durante o procedimento podem ocorrer. Após o tratamento podem haver reações temporárias como vermelhidão, inchaço, equimoses (roxos) e diminuição da sensibilidade da pele. Os casos relatados de queimaduras da pele estão associados ao emprego incorreto da técnica, à reutilização das mantas e ainda ao uso de mantas inadequadas.

 

Fonte: Minha Vida

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