Secretário sai em defesa de Firmino e chama Themístocles de “Poderoso Chefão”

O secretário de educação de Teresina, Kleber Montezuma, saiu em defesa do prefeito da capital, Firmino Filho, no novo embate entre o gestor e o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Themístocles Filho (MDB). Recentemente os dois se estranharam por causa da reeleição do vereador Jeová Alencar (PSDB) à presidência da Câmara Municipal. E é justamente esse pleito eleitoral que ainda rende farpas. Ontem, na abertura do ano legislativo da capital, Firmino disse que Themístocles (apoiador de Jeová) quer fazer da CMT um puxadinho. Hoje foi a vez do presidente da Alepi responder e chamar o prefeito de ingrato e ciumento, por conta da pré-candidatura a governador do deputado estadual Luciano Nunes (PSDB), além de orientar que ele procure um médico. Montezuma definiu o parlamentar do MDB como o “poderoso chefão” da Alepi.

"O deputado Themístocles era diferente. Tive que assistir o filme Poderoso Chefão para entender. De fato o presidente da Alepi é muito poderoso. É tão poderoso que ele se reelege antes de terminar o mandato. Dentro do governo do estado ele tem muitos tentáculos. Como o prédio da Câmara é perto, ele quer abarcar com seus braços", disse o secretário em entrevista à TV Cidade Verde.

Montezuma negou que haja qualquer instabilidade na amizade de Firmino com o deputado Luciano Nunes, cotado pelas oposições para ser candidato a governador, vaga que já foi oferecida ao prefeito de Teresina.

"Luciano já trabalhou na prefeitura a convite do prefeito. É um político jovem que renova o PSDB. Eles conversam diariamente. Firmino está certo em dizer que não é candidato, ele é prefeito de Teresina. Agora não significa que, por conta disso, exista animosidade com o Luciano", declarou.

O secretário de Firmino disse que Themístocles errou o alvo ao atacar o prefeito de Teresina. "Errou, pois ele não vai causar animosidade entre o prefeito e o deputado Luciano Nunes. Todo o mundo político conhece o tamanho do ego do presidente da Alepi. Ele consegue fazer o que quer, se reelege quando quer", disse.

Foto: Hérlon Moraes