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Dom Jacinto adverte que é preciso barrar os políticos de interesses "escusos"

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O arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito, afirmou nesta quinta-feira (15) que a corrupção é “a mãe de tanta violência” e que existe uma cultura em que os governantes se preocupam em atender interesses pessoais e “escusos”, o que acaba por aumentar os índices de criminalidade. Dom Jacinto fez uma dura crítica aos políticos e às autoridades na abertura da Campanha da Fraternidade. 

A solenidade aconteceu no Palácio Episcopal, no Centro de Teresina. O tema este ano é Fraternidade e Superação da Violência e o arcebispo de Teresina também fez uma crítica aos cidadãos afirmando que a corrupção só existe entre o meio político porque há conivência da parte das pessoas. Do mesmo modo, ele fez um apelo para que os eleitores escolham melhor os seus candidatos. 

“Sentindo as palpitações desta insegurança e deste medo, o medo se tornou uma fobia de fato, porque as pessoas vivem amedrontadas, então a violência vai ganhando uma escala tão alta que fica parecendo que já faz parte do dia, mas na verdade é um câncer a ser extirpado, por isso mesmo a proposta da campanha é a superação dessa violência. Somos capazes de superá-la, desde que cultivemos uma cultura de paz”, destacou. 

De acordo com o arcebispo, a cultura de corrupção acaba gerando vários males, dentre eles o descaso com a responsabilidade social dos governantes. “Se nós não rejeitarmos a violência tanto pessoal quanto estrutural e se formos aliados a uma mentalidade de corrupção, que é a mãe de tanta violência nesse país e que gera tanta fome, tanto descaso na saúde, educação e segurança pública nós estamos colaborando com ela”. 

Dom Jacinto disse ainda que não se pode ser conivente com o discurso de que alguns políticos “roubam, mas fazem”. “Só existe corrupção em cima porque na base da sociedade há conivência. Como podemos ser de acordo com aquela célebre frase que diz ‘rouba, mas faz’ quando elegemos pessoas ou colocamos através das autoridades para o bem comum e elas cuidam do bem pessoal, de interesses escusos? Dessa forma se torna estrutural e vai correndo o tecido da sociedade que queremos sadio e não doente”.

Ontem a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, lançou a Campanha da Fraternidade em nível nacional e em nota disse que corrupção mata e que negará apoio a candidatos que promovam violência.

 

Lyza Freitas
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