A sessão desta terça-feira (27) na Câmara de Vereadores foi marcada por polêmicas. Além da votação do reajuste dos professores, a Casa aprovou a criação de um escritório para o prefeito Firmino Filho (PSDB) em Brasília.            

De acordo com mensagem da Prefeitura, o prefeito precisa do escritório para auxiliá-lo durantes as visitas à capital do país em busca de recursos. A oposição reagiu e acusou o prefeito de criar cargos comissionados.                     

"O prefeito cria cargos. Não pode pagar o reajuste dos servidores, mas cria cargos em Brasília. Com um projeto que não diz bem o endereço desse escritório. Será apenas cargos para atender aliados. Qual o benefício que trará para Teresina?", disse o vereador petista Edilberto Borges, o Dudu.                                       

Ele e os vereadores Joaquim do Arroz (PRB) e Cida Santiago (PHS) votaram contra o projeto.   

A líder do prefeito, vereadora Graça Amorim (PMB) afirma que apenas dois cargos serão criados. "Cria apenas o cargo de diretor do escritório municipal e o assessor do diretor. O custo disso tudo será de R $ 12 mil para o município. É esse o valor para que a Prefeitura consiga maior agilidade na liberação de milhões", defendeu.              

Graça afirma que o diretor acompanhará de perto a liberação de recursos para Teresina. 

"O diretor irá acompanhar a liberação de emendas parlamentares. Além disso, tem a liberação de convênios. Hoje Teresina recebe dinheiro internacional. Temos o projeto Lagoas do Norte que tem recursos do Banco Mundial. O escritório irá agilizar isso", argumenta a líder.

Lídia Brito
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