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O sedentarismo entre mulheres gestantes ainda preocupa os médicos

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Pesquisa divulgada pela publicação oficial do American  College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG), revelou que 47% das grávidas ganham mais peso do que o indicado durante a gestação. As dúvidas ainda são muito freqüentes e muitas mulheres, por mais preparadas que pensem estar, enfrentam e se surpreendem com a sua condição.

A estudante de enfermagem Morgania Marques, 21, enfrentou algumas dificuldades na gravidez, uma delas foi manter uma boa alimentação. Mesmo sendo da área da saúde passou pela surpresa de uma gravidez não planejada. E segundo ela, foi exatamente conciliar o seu ritmo de vida, estudo e trabalho, e manter os cuidados com a saúde o seu maior desafio na gestação da primeira filha, Hadassa. "Ter hábitos mais saudáveis na correria, do dia a dia e melhorar minha alimentação foi o mais difícil", afirma.

Este é um fator importante para o qual alerta a obstetra Jesca Villa Verde. A médica faz questão de frisar um fator importante que não pode ser esquecido, não só por mulheres grávidas, mas por todas: o combate ao sedentarismo. "O aumento da expectativa de vida e seu impacto sobre a saúde da população feminina, torna imperiosa a adoção de medidas para melhorar a qualidade de vida durante e após o climatério. Principalmente, a prática de exercícios, pois melhora a aptidão física nas doenças crônico-degenerativas. Gestantes que não têm uma alimentação adequada na gravidez aumentam de peso consideravelmente e colocam em risco a sua saúde e do feto", explica a médica.

Dra. Jesca Villa Verde, obstetra

A obstetra lembra que a preocupação da comunidade médica com os cuidados à saúde da mulher se dá em todas as fases de sua vida. Segundo ela, deve ser prestada uma assistência integral à saúde da mulher, incluindo ações de saúde que contribuam para a garantia dos direitos humanos e reduzam a morbimortalidade com a prevenção. Um exemplo disso é que dados do IBGE também apontam que mais de 36% da população feminina do Piauí nunca realizou uma mamografia.

 

Fonte: Ascom

Edição: Marcelo Fontenele

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