Cidadeverde.com

Bebê de sete meses é deixado sozinho em creche

Imprimir

Foto: Reprodução / TV Globo

Três funcionárias da creche Céu Estrelado, na Zona Leste de São Paulo, foram demitidas após um bebê de sete meses ter sido deixado sozinho na terça-feira (21), informou a Secretaria Municipal de Educação. O pai da criança chegou a invadir a unidade para resgatar o filho.

O afastamento das funcionárias foi pedido no dia em que a criança foi abandonada. A diretora regional de ensino da Prefeitura, Lucimeire de Santana, da qual a creche é parceira, disse que considerada a falha inaceitável.

“A diretora da escola, porque tem a responsabilidade pela administração geral, a coordenadora pedagógica e a professora responsável pela turma que estava a criança”, disse Lucimeire.

Pai invadiu creche

A mãe do bebê, Caroline Figueiredo Costa, contou que ligou para a creche para avisar que seu marido iria se atrasar. Quando ele foi buscar a criança, estranhou que ninguém atendeu e seguiu para casa da sogra, que mora perto.

“Aí, nisso, ele veio na minha mãe para ver se alguém tinha buscado ele, e nada. Aí ele desceu lá de novo e começou a bater no portão, bater. Foi quando a vizinha ouviu o choro dele [bebê]”, afirmou Caroline.

O pai, Wellington Almeida, subiu na laje da casa vizinha, abriu uma janela, rasgou a tela e resgatou o filho, que estava no berço. O pequeno Lorenzo estava muito assustado e quase não dormiu à noite.

“Inacreditável. Você não imagina que uma criança de 7 meses vai ser deixada sozinha. E a diretora ainda informou agora à tarde que ela teve que ir embora. Estava com dor de dente, foi no dentista”, disse Larissa Figueiredo, tia de Lorenzo.

Lorenzo não tem data para voltar para a creche. “Ele não vai voltar tão cedo para a creche. Porque, só de entrar lá, ele já começou a gritar, a chorar”.

A ONG responsável pela creche, a Céu Estrelado, mantém outras quatro unidades na região e mais uma em Pirituba. Além do processo administrativo, de afastamento das funcionárias, foi aberto um boletim de ocorrência na polícia, em que o caso foi classificado como abandono de incapaz. Por envolver menor, a investigação corre em sigilo.

Fonte: G1

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais