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Barroso autorizou pedido de Dodge para executar prisões

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Foto: Divulgação/G1

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou à Polícia Federal fazer busca e apreensão de documentos, arquivos eletrônicos, objetos e valores em espécie em seis empresas do grupo Rodrimar, empresa com atividades no porto de Santos. A ação foi executada nesta quinta-feira (29), dentro da Operação Skala, da PF, que também incluiu prisões em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A ordem consta de mandado de busca e apreensão emitido no último dia 27 pelo ministro no âmbito do inquérito que investiga se o presidente Michel Temer, por meio de decreto, beneficiou empresas do setor portuário em troca de suposto recebimento de propina. Barroso é o relator do inquérito no STF.

De acordo com o texto do mandado, o objetivo foi coletar provas "referentes ao possível cometimento de crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa/organização criminosa e ilícitos a eles correlatos".

O ministro autorizou os agentes da PF a apreender:

registros e livros contáveis e fiscais, ordens de pagamento, documentos de movimentação de contas bancárias, contratos, notas fiscais, recibos
HDs, laptops, notebooks, pendrives, CDs, DVDs, aparelhos de telefone celular, agendas eletrônicas
valores em reais ou moeda estrangeira superiores a R$ 20 mil que não tenham comprovação de origem lícita
objetos suspeitos de serem produto de lavagem de dinheiro.
No documento, Barroso determinou que a ação fosse efetuada "com discrição", a fim de se evitar a "desnecessária exposição dos investigados e das testemunhas".

 

Fonte: G1

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